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08/10/2021 às 10:05 | Atualizada: 08/10/2021 às 10:11

'Incomodados que se mudem', diz Jayme sobre debandada de deputados do PSL

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Alline Marques

O senador Jayme Campos (DEM) classifica como “natural” a possível debandada que o novo partido, União Brasil, pode sofrer após a homologação da fusão entre o Democratas (DEM) e o PSL por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para ele, aquele que não concordar com a junção tem todo o direito de deixar a agremiação.

“Isso é normal. Vamos ser honestos, os incomodados que se mudem. A fusão está proposta, já vai ser homologada, e o cidadão que não estiver contente e satisfeito vai ter que procurar o seu espaço. Isso é democracia”, enfatiza.

O democrata ainda afirma que, da mesma forma que terá correligionários querendo deixar o partido, também haverá lideranças querendo migrar para a legenda, uma vez que ela será a maior sigla do Brasil.

“Esses 'incomodamentos' vai haver em todos os estados da federação. Alguns saem outros entram, tanto é que agora já entrou na bancada do Senado Federal outros dois senadores, como também vão ter deputados federais que vão sair, como vai entrar”, completou.

Segundo ele, isso será tratado pelos atuais presidentes do DEM e do PSL, Fábio Garcia e Cidinho Santos. “Em Mato Grosso, eu confesso que não sei como está essas tratativas, até porque o presidente do PSL é o Cidinho. Quem deverá fazer o encaminhamento sobre isso junto com o Cidinho é o Fabinho, mas eu não vejo nenhuma dificuldade, isso é democrático. As vezes a pessoa não está bem situado, bem acomodado”, finalizou.

As declarações do cacique democrata fazem referência às declarações dos deputados estaduais Elizeu Nascimento (PSL) e Ulysses Moraes (PSL), que já externam que não descartam a possibilidade de deixar a agremiação após a oficialização da fusão.

Os principais motivos seriam a eleição do ano que vem para presidência da República. Isso, porque eles defendem apoio à reeleição do presidente Jair Bolsonaro no próximo ano, e o DEM estava se articulando para construir uma candidatura própria.

Sobre isso, Jayme afirma que ainda não há qualquer encaminhamento da nova agremiação. “Ainda não tem nada disso, não tem rumo, não tem nada definido para onde o partido vai, como vai ser. Temos que aguardar, a eleição ocorre somente o ano que vem. Estão precipitando, afogando em copo de água. Tem que ter paciência para ver como vai ser o encaminhamento de fato e direito. É obvio e evidente que vai ser discutido de forma bem ampla com todos os diretórios estaduais e municipais de todo território nacional”, finalizou.
 
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