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16/11/2021 às 10:03 | Atualizada: 16/11/2021 às 10:04

Novo pedido de cassação é protocolado na Câmara e requerimento será lido nesta terça

Alline Marques

Mais um pedido de cassação contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi protocolado na Câmara de Cuiabá. O requerimento é de autoria do líder comunitário José Carlos da Silva, presidente da Associação de Moradores do Bairro Renascer.

Para ele, o inquérito policial que culminou na deflagração da Operação Capistrum e, consequentemente, no afastamento de Emanuel do cargo, “aponta de maneira clara e específica os fatos determinados que caracterizam infração político-administrativa”. O requerimento foi protocolado na última quinta-feira (09) e deve ser lido durante a sessão ordinária desta terça (16).

Vale lembrar que na semana passada o Parlamento Cuiabano já arquivou dois pedidos de cassação contra o prefeito. No total, 17 parlamentares votaram pelo arquivamento de dois pedidos de abertura de comissão processante contra o emedebista. Outro seis vereadores defendiam a abertura do procedimento.

Emanuel foi afastado do cargo em 19 do mês passado por determinação do desembargador Luis Ferreira da Silva. Ele é acusado de utilizar contratos temporários da Secretaria de Saúde como barganha para angariar o apoio dos vereadores da Capital.

Além disso, pesa sobre ele a acusação de efetuar o pagamento do chamado prêmio saúde, sem qualquer tipo de critério, beneficiando determinados servidores. Outro fato que gerou o afastamento do chefe do Executivo foi descumprir, reiteradamente, as decisões da justiça e termos de compromissos assinados junto ao Ministério Público e também com Tribunal de Contas. 

O afastamento se deu no âmbito da operação Capistrum, que ainda culminou na prisão do chefe de gabinete do prefeito, Antônio Monreal Neto. Também foram alvos a primeira-dama Márcia Pinheiro e da secretária adjunta de Governo, Ivone de Souza. 

Já no dia 28 passado, o chefe do Executivo Municipal foi alvo de um novo afastamento. Desta vez, o juiz Bruno D’Oliveira Marques, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, determinou o afastamento de Emanuel do cargo pelo período de três meses. A medida também é oriundo das denúncias na saúde. 

Emanuel também já teve os pedidos para voltar ao cargo junto ao Tribunal de Justiça negado. 
 
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