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26/11/2021 às 07:11

Secretários que forem candidatos ganham 'tempo extra' no governo

Da Redação - Alline Marques / Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Ao contrário da primeira previsão, de que todos os secretários estaduais que irão disputar as eleições em 2022 deveriam deixar os cargos em dezembro, o governador Mauro Mendes (DEM) resolveu dar um prazo extra para eles, que poderão ficar até a data limite, que é março do ano que vem. 

O governador informou também que, até o momento, nenhum dos gestores confirmou a pretensão de disputar as eleições em 2022. “Dezembro era a meta inicial, mas, a mim, pessoalmente, nenhum comunicou interesse. Dizer preto no branco ‘sou candidato’, nenhum falou. Até março, todos que forem disputar saem”, afirmou. 

Março, inclusive, é a data limite para que os candidatos que ocupam cargos deixem a função para disputar. A descompatibilização de secretários e presidentes de autarquias precisa ser realizada até seis meses antes da eleição. A regra busca impedir que o servidor, no uso do cargo, função ou emprego público, utilize a administração pública em benefício próprio. Com isso, a ideia é evitar abuso de poder econômico ou político nas eleições por meio do uso da estrutura e recursos aos quais o servidor tem acesso.

Dentre os nomes que são cotados para a disputa em 2022, está o do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo (DEM), que, inclusive, tem entrado em rota de colisão com a Assembleia Legislativa; o secretário de Agricultura Familiar, Silvano Amaral (MDB), que ficou de suplente na eleição de 2018; e o secretário de Educação Allan Porto (DEM), que ainda não confirmou se deve sair para o pleito. 

Além deles, o presidente da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat) Juliano Boraczynski, não descarta a possibilidade de encarar a eleição de 2022. Assim como o presidente da MT Par, Wener Santos, que vem sendo incentivado pelo irmão, o ex-senador Cidinho Santos.
 
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