Jayme fala em constrangimento ao ir no Paiaguás e avisa: 'se continuar assim é bye, bye'
Da redação - Alline Marques / Reportagem local - Kamila Arruda
Conhecido já pelo seu jeito irreverente e sem trava na língua, o senador Jayme Campos (UB) deixou claro que não anda nada satisfeito com o tratamento que vem recebendo do governador Mauro Mendes (UB) e já avisou: “se continuar do jeito que está é bye, bye, tchau, tchau”.
“Não é que não tem respeito, politicamente falando. Não dependo de governo, não tenho filho pra empregar, não sou empreiteiro, não quero nada, quero que o governo veja a gente como aliado. Agora eleger o cidadão, e ser tratado como adversário, ai é bye, bye”, afirmou o parlamentar em entrevista na noite desta segunda-feira (14).
Questionado se ele estava sendo maltratado, Jayme disse que tem “constrangimento” quando vai ao Palácio Paiaguás, e evita ir a alguma Secretaria. “Tem secretaria que eu não botei o pé, porque dá a entender que eu sou adversário. E eu ajudei o Mauro Mendes, pô!”, revelou.
Ainda questionado sobre um possível apoio a Wellington Fagundes (PL) com quem Jayme tem proximidade, o senador não descartou. “Vamos conversar. Na política tudo é possível”.
O clima é tenso entre aliados do governador e os aliados do senador. Na sexta-feira, Jayme esteve com Fagundes e Emanuel Pinheiro (MDB), tido como um dos principais adversários políticos de Mendes. Jayme amenizou e disse que é amigo de todos eles, mas não desperdiçou a chance de dar mais uma alfinetada no governador e disse que não faz política com ódio. “Homem que faz política com ódio chega a lugar nenhum. Eu não faço isso aí”, ironizou.
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