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04/03/2022 às 18:42 | Atualizada: 04/03/2022 às 18:46

Wellington espera apoio de União Brasil a Bolsonaro para compor palanque de Mendes

Jardel P. Arruda

Sem descartar compor chapa com o governador Mauro Mendes (UB), o senador Wellington Fagundes (PL) afirmou que o União Brasil está “muito próximo” de declarar apoio ao projeto de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e que isso irá refletir na composição das chapas majoritárias em Mato Grosso. 

A declaração foi dada na saída de um almoço realizado nesta desta sexta-feira (04), na casa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que contou com a participação do senador Jayme Campos (UB), do presidente regional do PSDB, deputado estadual Carlos Avalone e do ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).

Apesar desse grupo ser uma composição tida como crítica ao governador Mauro Mendes (UB), a declaração de Wellington Fagundes coaduna com a tese de bastidores de que o senador ainda espera ser o candidato em uma chapa encabeçado pelo chefe do Executivo Estadual, que por sua vez é muito próximo de outros dois pré-candidatos ao Senado, o vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido) e o deputado federal Neri Geller (PP).

“Mesmo não tendo verticalização, os partidos fortes procuram trabalhar de forma bastante intensa para que tenhamos uma aliança muito forte. O principal projeto do PL é a reeleição do presidente Bolsonaro que tem que se sobrepor a qualquer situação regional”, afirmou Wellington Fagundes.

O senador ainda reforçou que não admitiu, em momento algum, ser candidato ao governo de Mato Grosso, que é o principal desejo do grupo presente neste almoço. Por outro lado, o senador liberal garante que tomará decisão de composição em conjunto com os presentes na reunião.

Wellington ainda reforçou que a segunda prioridade do PL é reeleger deputados federais e senadores. Dessa forma, fica subentendido que, no caso de uma negativa do UB em apoiar o projeto do presidente da República, ele mantém sua posição como pré-candidato a reeleição e que buscará outro nome para encabeçar uma chapa ao governo pró-Bolsonaro.
 
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