Apesar de dificuldades para formar chapa, Júlio e Dilmar permanecem no União Brasil
Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda
O União Brasil está com dificuldade para formar as chapas proporcionais para deputado federal e estadual. Devido ao peso das lideranças de mandato que já são filiados e irão pleitear a reeleição, a legenda não tem conseguido atrair novos nomes para reforçar os quadros visando a eleição de outubro deste ano.
Até o momento, o partido conta apenas com 15 nomes para a disputa rumo à Assembleia Legislativa, e cinco candidatos a deputado federal. A informação é do ex-governador Júlio Campos, que irá disputar a eleição para deputado estadual.
De acordo com ele, essa dificuldade também se dá por conta do projeto de candidatura de nomes como dos secretários Gilberto Figueiredo, de Saúde, e Alberto Machado, de Cultura.
“A maior dificuldade é que, como o partido tem dois parlamentares na Assembleia e três ou quatro candidatos com potencial forte, não tem conseguido atrair lideranças de médio e pequeno porte para completar a chapa”, reforçou Júlio, citando que apenas o governador Mauro Mendes e o presidente do Parlamento Estadual Eduardo Botelho têm o poder de atrair novas lideranças para a legenda.
À frente do partido em Mato Grosso, o suplente de senador Fábio Garcia terá o desafio de garantir musculatura das chapas proporcionais a fim de eleger, ao menos, três deputados estaduais.
Segundo ele, a sua missão é cooptar novas lideranças a fim de dar uma maior densidade eleitoral ao partido no pleito deste ano. Garcia admite que a legenda tem enfrentado dificuldades em atrair nomes de peso, mas afirma que tem dialogado com políticos de todo o estado.
“Todos os partidos estão com essa dificuldade. Todos os partidos estão buscando nomes, lideranças, bons nomes, bons quadros, que queiram estar na política e queiram começar a apresentar as suas propostas para suas regiões e seus municípios. A gente vai priorizar a qualidade dos candidatos, não só a quantidade”, finalizou.
Arestas aparadas
Por conta dessa dificuldade na montagem das chapas e da inércia da diretoria da agremiação, alguns correligionários como o próprio Júlio Campos e o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco, cogitaram a possibilidade de deixar a legenda.
Ao que parece, contudo, eles deverão permanecer na sigla. Lideranças do partido se reuniram na manhã desta terça-feira (22) para tratar do assunto e esclarecer os fatos.
“Ele [Júlio Campos] manifestou pra gente o que manifestou para vocês aqui, a coroação dele é ficar no União Brasil. O Dilmar não definiu, mas, na verdade, também não falou que não está conosco. Participou da reunião, a gente conversou com ele. A reunião foi de montagem de chapa, e eu sigo contando com o Dilmar junto conosco no União Brasil”, finalizou.
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