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25/03/2022 às 07:48 | Atualizada: 25/03/2022 às 08:11

Pivetta avalia que Mauro não precisa se esforçar para evitar racha: pré-candidatos que se virem

Da Redação - Jardel P. Arruda / Da Reportagem Local - Eduarda Fernandes

O vice-governador Otaviano Pivetta (sem partido) afirmou que o governador Mauro Mendes (União) está correto em deixar as discussões eleitorais para uma data mais próxima das convenções partidárias e ainda minimizou a necessidade do chefe do Executivo Estadual em tentar reverter um iminente racha na base aliada por conta desse tema.

“Ele nem precisa reverter (um racha). Quem manda no final do jogo é a sociedade. Mauro tem que mostrar o que ele fez, o que está fazendo, e as pessoas que têm pressa para decidir que façam o que querem fazer”, afirmou à imprensa na tarde de quinta-fera (24), no Palácio Paiaguás.

Desde que o governador Mauro Mendes iniciou conversações políticas, no dia 9 deste mês, com lideranças do Partido Liberal, a começar pelo presidente nacional Valdemar Costa Neto, e pelo pré-candidato à reeleição senador Wellington Fagundes (PL), o grupo de lideranças de partidos da base aliada - MDB, PSD, PP e PSB - tem cobrado uma definição de apoio à pré-candidatura ao Senado do deputado federal Neri Geller (PP).

“Ele (Mauro) está certo. Ele não precisa apoiar ninguém ao Senado. Os pré-candidatos ao Senado têm que se virar”, completou o vice-governador. Vale lembrar que o próprio Pivetta já se colocou como pré-candidato ao Senado, mas evita tratar sobre o assunto publicamente por julgar que ainda não é o momento adequado e tem se mantido propositalmente sem filiação partidária.

Para Otaviano, há uma tradição de fazer política de "cima para baixo", onde as lideranças políticas decidem quem apoiar para depois pôr as opções à população. No entanto, o vice-governador alega que tanto ele, quanto Mauro, buscam fazer de uma forma diferente, oferecendo as opções para a população escolher.

Apesar disso, ele mantém reuniões quase diárias com lideranças do Republicanos. A sigla é uma das mais avançadas na construção de chapas proporcionais e busca espaço para pleitear espaço na composição majoritária.

“A proximidade com o Republicanos tenho desde 2020, da eleição de prefeitos. (...) Tem convite de alguns partidos, fico muito honrado com isso, mas ainda não decidi, até porque não decidi se vou continuar na vida pública. Quando eu decidir o que fazer, se vou continuar, vou decidir se vou me filiar. Preciso definir meu projeto de vida”, concluiu.
 
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