01/04/2022 às 07:12 | Atualizada: 01/04/2022 às 07:29
União continua em crise e pré-candidatos a estadual podem abandonar o partido
Kamila Arruda e Jardel P. Arruda
A paz no União Brasil ainda não está selada. Apesar de tentarem colocar panos quentes, a formação da chapa proporcional rumo à Assembleia Legislativa ainda continua gerando divergências dentro da agremiação.
O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco e o ex-governador Julio Campos, inclusive, ainda não descartaram a possibilidade de deixar o partido e buscar viabilizar seus projetos eleitorais em outra sigla.
A fim de colocarem os pontos nos is, a cúpula do União ainda tenta resolver o problema e realiza reuniões até nesta sexta-feira (1º), prazo que encerra a janela partidária. É possível até que o governador Mauro Mendes (União) participe da organização da chapa, apesar de já ter deixado o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, encarregado do assunto.
A briga agora seria porque o secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, e o ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer, Alberto Machado, ameaçam abandonar a legenda e buscar espaço em um partido com uma chapa mais “leve”.
Eles temem não conseguirem competitividade na chapa do União, tendo em vista que a chapa possui dois parlamentares que irão disputar a reeleição, e ainda nomes de peso como o de Julio Campos. Além de Dilmar, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, que também é filiado à agremiação buscará a reeleição em outubro deste ano.
Desta forma, Julio e Dilmar garantem que irão deixar o partido, caso os integrantes do primeiro escalão estadual troquem de sigla. O ex-governador, inclusive, já está com a ficha de filiação do Partido Social Democrático (PSD) nas mãos. Já Dilmar tem uma conversa bem adiantada com o Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
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