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04/04/2022 às 16:50 | Atualizada: 05/04/2022 às 07:47

​Gallo assume Casa Civil com discurso de respeito à emendas e diálogo com ALMT

Jardel P. Arruda

Em seu primeiro discurso como secretário-chefe da Casa Civil, Rogério Gallo disse que é um pouco "louco e ousado” por aceitar o desafio de assumir a pasta responsável pela interlocução política do governo do Estado em ano eleitoral. Ele já fez parte da gestão municipal de Mauro Mendes (União), entre 2013-2016, e agora da gestão estadual, mas sempre em cargos estritamente técnicos, como procurador-geral ou secretário de Fazenda.

Agora, ele terá a missão de estreitar diálogo com os deputados estaduais, deixando para trás os embates em decorrência da antiga posição de secretário de Fazenda. Para isso, ele aposta no bom diálogo e no respeito às emendas parlamentares como receita para o sucesso da nova empreitada.

“Converso com todos os deputados. Claro, às vezes tem um projeto ou outro em que a nossa posição técnica em que a Secretaria de Fazenda foi contrária, mas nada que nos tenha impedido. Os projetos que foram para a Assembleia Legislativa foram modificados a partir de diálogo, de emendas que foram aprovadas. Eles saíram melhor do que entraram. Estarei sempre disposto a conversar”, disse Gallo, em entrevista na manhã desta segunda-feira (4), no Palácio Paiaguás, após a cerimônia oficial de posse como secretário-chefe da Casa Civil.

Ele assumiu o comando da pasta em substituição a Mauro Carvalho (União), que deixou o staff do governo do Estado para se dedicar à política partidária com foco nas eleições. Em ano eleitoral, terá a missão de manter os deputados estaduais alinhado com o governador Mauro Mendes (União). Nesta relação Gallo terá de tratar sobre emendas parlamentares, projetos de lei e os diálogos necessários para manter a base aliada no Poder Legislativo. 

Dentre as matérias, inclusive, está uma que partiu da própria Secretaria de Fazenda, que dispões sobre o cálculo do ICMS, que afeta diretamente os municípios e devido à polêmica ficou para o fim do ano, pós-eleição. Gallo, inclusive, havia adiado várias vezes a ida na Assembleia para debater a matéria. 

Por outro lado, pesa a favor do novo secretário-chefe da Casa Civil o fato de conhecer com exatidão as finanças do Estado, inclusive os problemas para execução das emendas parlamentares que ocorreram em 2021, o que tentará evitar agora. 

“Ano passado tivemos, em função da pandemia, um problema de execução. (...) Mas nós empenhamos tudo e agora temos até abril para fazer os remanejamentos e como eu disse, respeitamos os parlamentares naquilo que é uma das principais pressões parlamentar que é a alocação do recurso de orçamento que cada parlamentar tem suas bases”, explicou.
 
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