Paccola condiciona voto na eleição da Mesa à cassação de prefeito
Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia
O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) defende a construção de um projeto paralelo para a eleição da Mesa Diretora da Câmara de Cuiabá, mas condiciona o seu voto à cassação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB).
O parlamentar afirma que irá apresentar um requerimento solicitando a perda do mandato do chefe do Executivo Municipal, e espera o apoio dos seis vereadores do grupo independente.
Ele confirma que apoia esse projeto que vem sendo construído pelos independentes, com o apoio do bloco oposicionista, mas garante que só irá bater o martelo final quando oficializar o pedido de cassação.
“A única condição é que eu não voto em candidatos governistas. E eu já avisei para eles que um pouco antes da eleição da Mesa eu vou protocolar um pedido de cassação do prefeito, e aí nós vamos saber quem está do lado dele [Emanuel Pinheiro] e quem não está. Se a chapa toda votar pela cassação, eu voto na chapa, se eles não votarem, eu monto uma candidatura, nem que for avulsa, ou eu me abstenho”, avisa.
Para Paccola, o Parlamento municipal precisa mudar a sua imagem e, para tanto, necessita cortar os laços de “dependência” com o poder Executivo.
“Eu acredito numa possível construção e gostaria muito de ver uma Câmara um pouco menos dependente do executivo. Nós precisamos secar e cortar algumas tetas, porque tem leitãozinho gordo aqui na Câmara mamando faz tempo nessas tetas, e se mantendo nos cargos eletivos justamente pela quantidade de cargos que tem no Executivo”, critica.
A intenção é tirar a base governista do comando da Casa de Leis. Para tanto, eles ainda tentam cooptar dois vereadores de situação para garantir a maioria e vencer o pleito.
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