Neri diz que vai recorrer ao STF após TSE indeferir registro de candidatura ao Senado
Denise Soares
O candidato ao Senado Neri Geller (Progressista) declarou, nesta quinta-feira (29), que irá recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferir o registro de candidatura ao Senado.
"Forças ocultas, as forças do atraso, mais uma vez tentam me tirar do jogo. Atingem a honra de um homem inocente e tentam atingir o presidente Lula. Neste domingo você que não compactua com isso, você que não aceita que pessoas vivam da política, pode votar sem medo”, disse em nota enviada à imprensa.
De acordo com Neri, a decisão judicial não retira o nome das urnas e conclama ‘a militância a se manter aguerrida até a votação’.
“É incontroverso que o pretenso candidato foi condenado em AJI pelo colegiado desta Corte superior na sessão do dia 23 de agosto [..] e como consequência teve cassado seu diploma parlamentar. [...] Logo, deve ser indeferido o pedido de registro de candidatura em exame”, afirmou o relator do recurso, ministro Raul Araújo.
O progressista teve o mandato de deputado federal cassado no dia 23 de agosto, e teve os direitos políticos suspensos por 8 anos a contar desde 2018, e desde então o Ministério Público Eleitoral solicita que seja negada a participação dele na eleição de 2022.
Para a Corte Superior Eleitoral, não é necessário esperar o julgamento dos embargos de declaração, como foi solicitado pela defesa de Neri Geller, representada na defesa oral pelo advogado Rodrigo Mudrovitsch.
A Corte Superior reformou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do dia 12 deste mês, a qual havia concedido registro em decisão dividida, por 4 votos a 3.
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