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09/10/2022 às 10:02

Paccola admite que morte de agente prejudicou sua campanha

Da Redação - Kamila Arruda / Da Reportagem Local - Eloany Nascimento

O vereador tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) admite que o fato de ele ter matado o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, prejudicou sua campanha eleitoral rumo à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na eleição deste ano. O servidor público foi morto a tiros, nas e pelas costas, em 1º de julho deste ano.

Para ele, o Ministério Público induziu a população ao erro, quando disse que ele usou da morte do servidor público para se promover politicamente.

“Totalmente, demonstra o absurdo que o Ministério Público e outras pessoas colocaram de que o ato foi para me promover. Chega a ser insanidade achar que alguém passaria por isso propositalmente. Não tenho dúvidas que isso atrapalhou a nossa candidatura”, avaliou.

Mesmo não conquistando a vaga no Parlamento estadual, ele afirma que ficou satisfeito com o resultado das eleições. Paccola foi votado por 8.839 pessoas no domingo (2).

“Fizemos nossa parte, fizemos o nosso melhor. Eu fiquei satisfeito, foram quase 9 mil votos diante de uma situação contrária, onde todos desacreditavam que a gente alcançasse só quatro mil votos. Me sinto satisfeito”, disse, acrescentando ainda que cumpriu a missão partidária de ajudar o Republicanos a conquistar duas cadeiras no Legislativo mato-grossense.

“Eu cumpri com um compromisso partidário, pois sabia que essa votação seria importante. Foi ela [a votação], inclusive, que ajudou a garantir a conquista da segunda vaga pelo Republicanos. Então, cumpri com meu dever de grupo, mesmo sabendo que seria uma eleição pesadíssima devido às circunstâncias, passando por um processo de cassação, um processo judicial”, reconheceu.
 
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