Após quatro dias de bloqueio nas rodovias federais, os manifestantes liberaram os trechos da BR-163 que estavam interditados. O movimento iniciou no domingo (30) à noite, logo após o anúncio do resultado da eleição presidencial. No entanto, apesar da ação de desmobilização realizada numa ação conjunta entre as forças estaduais, Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a concessionária Rota do Oeste, ainda existem alguns grupos às margens da rodovia e o tráfego pode ser fechado de acordo com a organização dos manifestantes.
Estes pontos em que ainda existem protestos são em Nova Mutum, nos KM-594 e KM-601, em Lucas do Rio Verde, no KM-601, além de Sorriso, no KM-746 e Sinop, no KM-835.
Em nota, o secretário de Segurança Pública, Alexandre Bustamante, informou ainda no início da tarde que as forças de segurança acompanham as ações de desmobilização, assim como os trechos em que ainda existem bloqueios no Estado.
Os manifestantes têm liberado as rodovias e migrado para a capital, onde devem montar acampamento em frente à 13ª Brigada do Exército. Os integrantes do movimento pedem por intervenção federal e alegam que o ato não é político, e ocorre em defesa dos princípios: Deus, Pátria, Família.
Desde segunda-feira (31) existia uma negociação para garantir a liberação das rodovias e até mesmo uma decisão que determinava à Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizar a retirada dos manifestantes. Nessa quarta-feira (2), o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um apelo aos protestantes para liberar as estradas e garantir o direito de ir e vir do cidadão, além de não prejudicar a economia do país.
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