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04/11/2022 às 17:10 | Atualizada: 04/11/2022 às 17:10

Vídeo | Movimento em frente à 13ª Brigada se intensifica com vinda de novos manifestantes do Nortão

Alline Marques

O movimento que protesta contra o resultado das eleições está crescendo na capital mato-grossense. Nesta sexta-feira (4), mais grupos de manifestantes seguiram para frente da 13ª Brigada do Exército, onde devem concentrar a movimentação durante todo o fim de semana. Vários vídeos mostram fileiras de caminhões vindo do Nortão para Cuiabá. 

Os manifestantes pedem por uma intervenção federal por acreditarem que o processo eleitoral tenha sido desequilibrado, sofrendo interferência para favorecer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Nesta sexta-feira (4), alguns veículos nacionais informaram que o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda aguarda a entrega do relatório do Ministério da Defesa sobre a auditoria nas urnas, que deve ocorrer na segunda. 

Por outro lado, o grupo acompanhou na tarde de hoje uma live realizada na Argentina em que aponta “anomalias” nas urnas. O responsável por apresentar a auditoria, feita com dados do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE), evita falar em fraude, e alega que o problema estaria em cinco modelos de urnas usados nestas eleições que não teriam sido auditados. 

Em Mato Grosso, o movimento que iniciou com bloqueios nas rodovias desde domingo (30) à noite, agora muda o foco para a capital. A ideia é chamar a atenção e pressionar às forças armadas a garantir uma intervenção no país. 

O movimento não se trata de apenas caminhoneiros, mas sim de produtores rurais, empresários e até populares e simpatizantes às pautas levantadas pelo grupo que são a de Deus, Pátria e Família. A manifestação não é conduzida por nenhum político, não tem uma liderança específica, e tem se mobilizado através de conversas em redes sociais, principalmente, em grupos de whatsapp e telegram, no qual marcam a movimentação, carreata ou pontos de protestos espalhados por todo o Brasil. 

Agora o foco do grupo, em todo o país, será de aglomerar em frente aos quartéis do Exército como forma de chamar a atenção para os pedidos. Além dos que estão na linha de frente, acampados nos protestos, existe ainda um grupo de apoio que leva comida, água e abastece o movimento para que os manifestantes possam resistir até que consigam uma resposta das autoridades.


 
 
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