Imprimir

Imprimir Notícia

13/12/2022 às 17:32

Por duas assinaturas, vereadores não conseguem convocar secretária da Saúde de Cuiabá

Da Redação - Gabriella Arantes / Reportagem local - Eloany Nascimento

Após faltar a duas convocações, os vereadores da Câmara Municipal tentaram mais uma vez, nesta terça-feira (13), viabilizar a presença da secretária de Saúde de Cuiabá, Suellen Alliend, para responder os questionamentos sobre o caos na saúde pública da Capital. No entanto, por falta de duas assinaturas, o requerimento solicitando a 3ª Reunião em Caráter de Urgência, não foi aprovado. 

“Por duas ocasiões ela não veio até esta Casa, inclusive, na semana passada, ela mandou toda a sua equipe técnica e não compareceu, sendo que ela é a detentora da despesa. Ela é a responsável maior de todo esse orçamento, mais de um bilhão e quatrocentos mil [reais]. É a pasta que mais detém o gasto da prefeitura. E não é justo acontecer o que vem acontecendo”, afirmou o autor do documento e presidente da Comissão de Saúde, vereador Dr. Luiz Fernando (Republicanos).

Além do parlamentar, assinaram a favor da convocação da secretária o vereador Dídimo Vovô (PSB), Ricardo Saad (PSDB), Michelly Alencar (União), Maysa Leão (Republicanos), Pastor Jefferson (PSD), Paulo Henrique (PV), Demilson Nogueira (PP), Diego Guimarães (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Marcos Brito (PV), Marcrean Santos (PP), Eduardo Magalhães (Republicanos), Dilemário Alencar (Podemos) e Sargento Joelson (PSB).

Ainda conforme Dr. Luiz Fernando, todas as unidades de saúde da Capital estão sofrendo com atrasos no repasse, faltam medicamentos, insumos e médicos. “Os postos de saúde estão quase a metade sem médico, a atenção secundária falta também esses profissionais. Falta um dentista nas unidades básicas, nos pronto-atendimentos de urgência da saúde bucal. Aí, sobrecarrega as unidades terciárias. A gente vê que o HMC, o São Benedito e o antigo Pronto Socorro estão cheios, porque eles atendem não só Cuiabá, mas outros municípios da baixada cuiabana e uma parte do estado de Mato Grosso”, concluiu.
 
 Imprimir