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20/12/2022 às 11:39

Vereador busca apoio da Câmara para pedir intervenção do Governo do Estado na Saúde da Capital

Kamila Arruda

A fim de endossar o pedido que vem sendo articulado pelo deputado estadual Paulo Araújo (PP), o vereador Demilson Nogueira (PP) também irá apresentar, no âmbito da Câmara de Cuiabá, um pedido de intervenção na saúde da Capital.

A intenção é garantir que o governo do Estado assuma a média e a alta complexidade do município. Para o parlamentar, não há outra alternativa, tendo em vista a atual situação do setor.

“Nós estamos nos associando ao trabalho do deputado Paulo Araújo, vou colher assinatura dos vereadores que quiserem assinar. Não há outra alternativa se não for a intervenção, porque o município de Cuiabá perdeu a capacidade de gerenciamento”, enfatizou.

Demilson afirma estar preocupado e garante que não vai ficar de braços cruzados. “Diante dessa situação, nós temos um orçamento já executado de R$ 1,3 bilhão e o que nós estamos vendo é desmando. É muito preocupante e nós não estamos vendo outra alternativa a não ser que o Estado assuma”, completou.

Na segunda-feira (19), Paulo Araújo anunciou, na tribuna da Assembleia Legislativa, que trabalha na elaboração de um documento solicitando a intervenção estadual na saúde da Capital.

Isso, porque, em seu entendimento, o município não tem mais condições de gerir o setor. A sugestão do parlamentar é fazer algo semelhante ao que ocorreu com a Santa Casa de Misericórdia.
 
Intervenção no Judiciário

 
O vereador por Cuiabá ainda usou a tribuna do Parlamento Municipal na manhã desta terça-feira (20) para pedir clemência ao Tribunal de Justiça. Ele pede que o Judiciário aprecie, com mais celeridade, o pedido de intervenção protocolado pelo Ministério Público Estadual (MPE).

“Eu também peço clemência ao Tribunal de Justiça para que julgue o pedido do Ministério Público que ali está.  Aqui na Câmara, nós não conseguimos avançar, porque somos, tão somente, sete vereadores, e a base do prefeito não admite que nós, por exemplo, venhamos a trazer a secretária aqui para prestar esclarecimentos. Então, uma das alternativas que temos hoje é que o Tribunal de Justiça julgue esse pedido".
 
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