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17/03/2023 às 10:31 | Atualizada: 17/03/2023 às 10:35

Governo deve antecipar conclusão da pavimentação da BR-174 para 2024, afirma Dilmar

Jardel P. Arruda

O deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) acredita que o governo do estado irá antecipar a conclusão da pavimentação da MT-170, antiga BR-174, para 2024. O compromisso inicial, firmado quando a rodovia foi estadualizada, no segundo semestre de 2022, era de terminar o asfaltamento até 2026, porém a administração estadual deve acelerar as obras devido à gravidade dos problemas de logística da região.

“A programação é de 2 anos, 2023 e 2024. O governo havia feito o compromisso de até 2026, mas acredito que o governo vai antecipar a execução daquela obra. É interesse do governo. O estado está investindo muito na região, tanto que vai construir 23 pontes de concreto, inclusive a maior do estado, sobre o Rio Juruena, para ligar a Região Noroeste a Região Norte”, disse Dilmar, que é líder do governo na Assembleia Legislativa, nessa quinta-feira (16).

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Atualmente, o consórcio de infraestrutura da Região Noroeste presta reparos de emergência nos trechos mais críticos, entre Castanheira e Juruena, onde se acumulam atoleiros, com máquinas pesadas cedidas pelo governo do Estado, em uma solução temporária que passou por articulação de Dilmar. 

Ao todo, foram destinados 9 equipamentos para o consórcio e 6 estão sendo empregados na recuperação emergencial da MT-170. Contudo, o deputado salienta que este trecho já foi licitado e a empresa responsável pela pavimentação assinou contrato no dia 23 de fevereiro e em breve vai iniciar as obras de reparo antes do início da pavimentação definitiva.

Ao todo, as obras contemplam a pavimentação de 176,5 km, em 4 trechos diferentes, sendo 3 deles entre Castanheira e Juína, e o quarto nas proximidades de Colniza. Outros 2 lotes ainda serão licitados para concluir a pavimentação de toda rodovia.

"Emergencialmente, os prefeitos se reuniram e pegaram o trecho de maior problema, de Castanheira a Juruena. São cerca de 30 quilômetros com 6 a 8 atoleiros. Mas não é um problema de 2023, é um problema que já vinha de 2022, 2021, 2020, 2019, há 12 anos que o governo federal nunca fez nada por aquela rodovia. A caixa daquela rodovia é muito abaixo do nível, então o acúmulo de água é muito maior”, explicou Dilmar.
 
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