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23/03/2023 às 07:39 | Atualizada: 23/03/2023 às 07:42

Primeira criança com meningite recebe alta em VG; há suspeita de quarto caso

Priscila Mendes

A primeira das três crianças que foram internadas no Pronto-Socorro de Várzea Grande com meningite recebeu alta nessa quarta-feira (22) e a expectativa é que as outras duas saiam do hospital ainda nesta quinta-feira (23), em razão da melhoria do quadro clínico das pacientes.

Os três casos de meningite em Várzea Grande foram confirmados na segunda-feira (20) pela Secretaria de Saúde do município. A origem dos pequenos pacientes, todavia, havia sido descrita como de outras cidades. No entanto, o secretário municipal Gonçalo de Barros informou, em entrevista ao Agora na Conti, nessa quarta-feira (22), que dois deles são, sim, da cidade - um da zona urbana e outro da região rural Sadia 3, enquanto que uma terceira criança é de Santo Antônio do Leverger.

Há a suspeita de um quarto caso, de um bebê de cinco meses, também com os mesmos sintomas, mas sem ainda confirmação de meningite, cujo resultado deve ser divulgado nesta quinta. Esse bebê convive na mesma casa de outro bebê, de poucos dias, que está entre os casos confirmados.

Os três casos confirmados ocorreram por transmissão bacteriana. Mas, segundo o secretário, não há motivos para preocupação, porque não ocorreu em espaços públicos. “Essa contaminação não aconteceu em escolas ou em lugares fechados. Isso nos remete a uma segurança que, por ora, neste momento, nós descartamos a situação de surto”, responde ao Agora na Conti.

Entre as crianças infectadas, há uma paciente que não havia recebido a vacinação necessária. O secretário descarta ser esse o motivo da infecção, mas ressalta a importância da vacinação infantil. “A gente não está creditando só à falta da vacina, mas, certamente, se a criança está com a cobertura vacinal completa, a chance de ela enfrentar uma bactéria dessa é muito maior”.

Gonçalo de Barros conclui a entrevista pedindo que todas as pessoas atendam aos chamados de vacinação. “Não podemos pagar um preço tão alto, sabendo que temos disponíveis os imunizantes”, reflete, completando que há vacinas disponíveis nas unidades de atenção básica de Várzea Grande.
 
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