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22/04/2023 às 11:57 | Atualizada: 22/04/2023 às 11:57

Operações se tornaram rotina na gestão Emanuel Pinheiro, afirma Dilemário

Da Redação - Gabriella Arantes / Reportagem local - Jardel P. Arruda

Para o vereador Dilemário Alencar (Podemos), operações policiais se tornaram rotina desde que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) assumiu o comando do Palácio Alencastro. A declaração foi dada após a 4ª fase da Operação Curare, na manhã de quinta-feira (20), que apura desvio de aproximadamente R$ 3 milhões destinados à saúde de Cuiabá. 
 
“Essa operação é mais uma que vem da Saúde de Cuiabá, virou rotina na gestão do prefeito Emanuel Pinheiro. [...] Aí você vê nas manchetes da imprensa que um bando desviou R$ 3 milhões para comprar avião”, afirmou Dilemário. 

Ainda conforme o vereador, a oposição do prefeito na Câmara Municipal está estudando  um novo pedido de afastamento de Emanuel. 

“Não tem mais condição do Emanuel Pinheiro continuar governando a nossa cidade. Eu já apresentei dois pedidos de afastamento do prefeito e estamos estudando a possibilidade de pedir outro afastamento. Não dá mais para os da base do Emanuel ficar passando pano para ele”, disse o parlamentar. 

Operação Curare

A 4ª fase da Operação Curare foi deflagrada na manhã de quinta-feira (20)  visando a realização de diligências investigativas ostensivas, bem como de identificação e constrição patrimonial. A ação é em decorrência a corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde do Município de Cuiabá em aproximadamente R$ 3 milhões.

Nessa fase, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, além da efetivação de medidas de sequestro de bens, direitos e valores.

Como se apurou nas fases anteriores da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.

Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que uma das empresas era controlada, através de interposta pessoa, por um ex-servidor do alto escalão da gestão da saúde do Município.
 
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