Novo pedido de CPI do CuiabáPrev feito por Michelly pode ser mais uma vez indeferido
Paulo Henrique Fanaia
Mais uma vez, a vereadora Michelly Alencar (União) pode ver a sua Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar o CuiabáPrev afundar na Câmara de Cuiabá. O imbróglio da vez foi levantado pelo presidente da Mesa Diretora, o vereador Chico 2000 (PL), logo após a leitura do requerimento de abertura de CPI que conta com nove assinaturas. Em plenário, o presidente alegou que o documento conta com duas assinaturas de apenas uma cadeira da Casa de Leis.
Na manhã dessa terça-feira (30), foi lido o pedido de abertura de CPI proposto pela vereadora. A Comissão tem por objetivo investigar possíveis irregularidades nos repasses dos descontos previdenciários feitos nos salários dos servdores públicos municiais da Prefeitura de Cuiabá, efetivos e comissionados pelo CuiabáPrev e INSS.
O documento foi assinado por nove vereadores: Michelly, Eleus Amorim (Cidadania), Felipe Correa (Cidadania), Sargento Joelson (PSB), Eduardo Magalhães (Republicanos), Maysa Leão (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Demilson Nogueira (PP) e Dilemário Alencar (Podemos).
Logo após a leitura, Chico 2000 chamou atenção para o nome de Eleus Amorim, vereador suplente de Maysa Alencar. De acordo com Chico, a assinatura dos dois parlamentares pode ser algo conflitante, haja vista que Eleus substituiu Maysa durante 30 dias em abril, época em que a republicana estava licenciada. Chico então encaminhou o documento para a Procuradoria da Casa para que ela possa exarar o parecer.
Em conversa com a imprensa, Michelly afirma que não existe qualquer impedimento no Regimento Interno da Câmara que proibra o vereador Eleus e a vereadora Maysa de assinarem juntos o documento, pois, à época, Eleus estava vereador e concordava com a CPI.
“É muito claro no Regimento Interno que para abrir uma CPI são necessárias nove assinaturas. Não diz respeito a cadeiras. São vereadores diferentes que estiveram nesse plenário. Enquanto vereador, o Eleus Amorim assinou e posteriormente a Maysa assinou. Não diz respeito ao número de cadeiras, mas de assinaturas”, afirma Michelly.
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