Mauro minimiza possível saída de Botelho do União: 'Espero que continue meu amigo'
Da Redação - Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Renan Marcel
“Espero que ele continue meu amigo”. Com essa frase, o presidente regional do União Brasil, governador Mauro Mendes, minimiza uma eventual saída do partido por parte do deputado Eduardo Botelho (União), que é presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, devido a divergências internas motivadas pela eleição a prefeito de Cuiabá de 2024.
“Qualquer um pode sair do partido do partido. Não é um casamento, ninguém fez juramento eterno. Eu não fiz juramento eterno ao União Brasil, nem eu nem Botelho, nenhum dos membros que lá estão. [...] “Se Botelho quiser sair, espero que ele continue o meu amigo porque eu gosto pessoalmente dele, e ele sabe”, disse, na manhã desta sexta-feira (21), em Cuiabá.
A declaração foi dada logo após ele confirmar o que a classe política já repercutia nos bastidores junto a imprensa. Diante de câmeras e gravadores, o governador admitu compromisso com secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (Uniã), para ser candidato a prefeito de Cuiabá e não com Botelho.
“Ano passado, o presidente Botelho falou comigo algumas vezes sobre esse tema, né, fazer campanha, e ele disse que ele não era candidato, que não seria candidato. Acabou as eleições, o Fábio Garcia falou comigo, falei com algumas pessoas mais próximas e ninguém tinha interesse, e aí eu firmei com ele um compromisso de apoiá-lo nas eleições para prefeito em 2024. Só externalizei aquilo que muitos já sabiam nos bastidores da política”, contou Mauro.
Se por um lado o governador e presidente do União Brasil em Mato Grosso minimiza uma eventual saída de Botelho e diz ter um compromisso de apoiar Fábio Garcia, por outro ele ainda diz querer a permanência do deputado estadual no partido e nem crava que o candidato do partido em Cuiabá será mesmo o atual secretário-chefe da Casa Civil.
“É uma decisão que vou tomar ano que vem. Não vou tomar nenhuma decisão agora. Só comentei isso. Tem muita água passar por debaixo dessa ponte, vamos aguardado, tem que tá sofrendo com isso não. Nem eu, nem Fábio, nem Botelho”, argumentou Mauro.
E, agora, essa ideia volta a ser ventilada, sendo que um dos possíveis destinos de todos seriam o PSD, presidido em MT pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, que já deu prazo para Botelho decidir se muda ou não de partido.
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