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25/11/2023 às 08:35

Sorteio de casas do Colinas Douradas em VG será realizado neste sábado

Luíza Vieira

Várias famílias aguardam ansiosas pelo sorteio das casas no residencial Colinas Douradas I e II, localizado na região da rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, que finalmente será realizado neste sábado (25). Conforme a prefeitura, mil pessoas serão sorteadas como titulares e outras mil como suplentes.

Ao todo, mais de 31 mil pessoas se inscreveram para ganhar as casas, das quais quase 20 mil foram pré-aprovadas e divididas em grupos, conforme critérios de avaliação e poderão disputar as casas. Enquanto que 11.844 pessoas cadastradas não estavam aptas para concorrer ao programa de moradia.

O secretário de Desenvolvimento Urbano e Regularização Fundiária de Várzea Grande, Ricardo Araújo, frisou que dos 31.704 inscritos, 25.149 ou 79% são mulheres e 6.555 ou 21% são homens.

“Deste total de 25.149 mulheres que se inscreveram, 18.327 ou 58%, são chefes de família um dos requisitos que valem ponto na classificação geral e ajudam na performance durante a disputa por uma das unidades habitacionais.  Também tem 2.680 ou 8% de mulheres com medidas protetivas por terem sido vítimas de violência, quesitos que influenciam no sorteio”, explicou o secretário.

Ele destaca ainda que do total de 31.704 inscritos, 2.651 ou 8% moram em áreas de risco, 2.058 ou 6% são idosos e 3.042 são PcD – Pessoas com Deficiência.

Kalil Baracat assinalou ainda que busca meios legais e recursos para retomar e concluir os Residenciais Padre Aldacir e Isabel Campos, bem como lançar novas obras de novas habitações para fazer frente ao déficit habitacional em Várzea Grande, a segunda maior cidade de Mato Grosso e que segundo o IBGE atingiu a 300.078 habitantes no último censo demográfico.  

Trajetória do residencial

Lançado em agosto de 2017, com previsão de conclusão para 2018, as casas ainda não foram entregues. O residencial é fruto do programa federal Minha Casa Minha Vida, com investimento de R$ 17,4 milhões.

Em 2020, as obras ainda não haviam sido concluídas e o residencial chegou a ser invadido por cerca de 80 famílias que buscavam por abrigo. No entanto, essas pessoas acabaram sendo despejadas e abrigadas em um ginásio cedido pela prefeitura.

As obras nas etapas 1 e 2 do residencial ficaram paralisadas por um tempo e o Ministério Público Federal (MPF) passou a acompanhar a conclusão dos trabalhos, que foram retomados, este ano.
 
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