02/01/2024 às 11:51 | Atualizada: 02/01/2024 às 11:54
“Estamos inconformados”, relata tutor de cachorro que morreu por causa dos fogos de artifício
Karine Arruda
Uma virada de ano marcada por uma tragédia motivada pela queima de fogos de artifício. Brenne Abrantes, estudante de odontologia e tutor do cachorrinho Theo, de 8 anos, se diz inconformado com a morte do animal, causada pelos estrondos do Ano Novo. Em um comentário feito no Instagram, ele relatou inclusive a falta de apoio dos órgãos competentes para punir os responsáveis pelo ato.
“Ainda estamos inconformados pelo ocorrido. Fizemos a denúncia e deixaram a gente desamparado dizendo que haviam muitas denúncias e que não tinha o que fazer”, disse.
Theo morreu durante a madrugada de segunda-feira (1º), em Cuiabá, após se desesperar com o barulho dos fogos de artifício e pular do 8º andar do prédio onde os tutores moram. O estudante de odontologia contou que acionou a Polícia Militar, mas os responsáveis pela soltura não foram localizados.
Na primeira postagem na rede social, logo depois do ocorrido, Brenne reforçou o pedido pela proibição dos fogos de artifício.
“Estou sem forças para escrever aqui, mas quero aproveitar e orientar a todos que estão aqui lendo a evitar fogos e bombas nessa data de hoje, lembre-se que crianças autistas e idosos sofrem muito também…é isso. Chega de fogos de artifício, será que é tão difícil entender?”, reiterou.
O descumprimento inclusive pode gerar multa de R$ 2 mil, entendendo-se como reincidência o cometimento da mesma infração num período inferior a 30 dias.
A lei autoriza apenas a utilização dos fogos de artifício que tenham efeito visual, sem a produção de sons que possam perturbar pessoas e animais.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.