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09/02/2024 às 10:50

Mauro se autoproclama disruptivo e diz que está dando tempo ao tempo para decidir entre Botelho ou Garcia

Da Redação - Jardel P. Arruda/Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

Detentor do poder de decisão sobre quem será o candidato a prefeito de Cuiabá pelo União Brasil, o governador Mauro Mendes, que é presidente estadual da sigla, mais uma vez disse ainda não ter decidido entre os dois pré-candidatos do partido, o deputado estadual Eduardo Botelho e o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, até a manhã desta sexta-feira (9) pré-carnaval. 

Contudo, o governador deu um passo à frente e divagou sobre o tema: Primeiro refletiu sobre o fato da política possuir uma lógica existente na cabeça dos políticos e da imprensa, mas que ele é um homem com coragem para tomar decisões de rompimento com essa lógica. 

“Eu sou um homem que faz aquilo que é lógico, mas sempre fui um cara disruptivo. Eu sempre tive coragem de tomar decisões que às vezes contrariam essa lógica. E não tenho compromisso com o tempo, tenho compromisso com tomar decisões sensatas, equilibradas, a altura dos cargos que me foram conferidos como governador de Mato Grosso, como presidente do União Brasil”, filosofou Mauro na manhã desta sexta-feira (9), durante inauguração de uma escola estadual na periferia da Capital. 

Depois, disse estar ouvindo várias pessoas e que, apesar dele ser o porta voz da decisão, isso não significa que ele é quem terá decidido, admitindo, dessa forma, a participação de outras lideranças neste processo. Por fim, voltou a dizer que ainda falta muito tempo para as eleições, mas anunciará sim o candidato em breve, mas sem cravar uma data. 

“Preciso de mais algumas horas, mais alguns dias. Estou ouvindo várias pessoas. Ontem eu fiz umas oitos reuniões. Assim que eu considerar que tenho todos os elementos necessários para tomar essa decisão, a decisão será comunicada por mim, mas não necessariamente tomada por mim”, continuou.

Na realidade, o único marco concreto que ele cita é a janela de transferência partidária, que abre em março e vai até abril. Nesse momento ocorre o fechamento das chapas de candidatos a vereador e, tradicionalmente, após isso, começam as conversas de fechamento de alianças partidárias.

“Eu não vivo em função da eleição de Cuiabá. Se eu sou presidente do União Brasil, estou cuidando de candidaturas no estado inteiro. Se Cuiabá tem algum problema, estou dando tempo ao tempo. Eu sempre esperei que pudesse ter algum consenso. Estamos há 9 meses das eleições, eu não sei o porquê desse desespero todo. Ano passado estávamos há um ano, um ano e meio e queriam que eu tomasse uma decisão. Tive a firmeza de dizer que não era o momento de tomar a decisão e não tomei. Agora, estamos perto de um período de desincompatibilização”, completou.
 
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