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16/05/2024 às 10:11 | Atualizada: 16/05/2024 às 12:09

Oposição usa nariz de palhaço em protesto à decisão que suspendeu processante; Governistas não aparecem e sessão é encerrada

Da Redação - Kamila Arruda/Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

A oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá não ficou nada contente com a decisão que suspendeu os trabalhos da Comissão Processante contra o gestor municipal. Com nariz de palhaço, os parlamentares protestaram contra o despacho. Para o vereador Demilson Nogueira (PP) isso representa como a sociedade cuiabana está se sentindo diante de tudo isso.

“É assim que a sociedade cuiabana está se sentindo diante dos atos dos deuses, que a todo instante buscam proteger Emanuel Pinheiro. É a interferência do judiciário, é a ma vontade de conselheiro do Tribunal de Contas. Enquanto isso, as contas que já estão no Tribunal, referente a 2023 apresenta um rombo, não de R$ 1,258 milhão, mas R$ 1,750 bilhão. Então, é assim que deve estar se sentindo toda cuiaba: envergonhada diante todos esses deuses”, disse o parlamentar, que ainda questiona o fato de a Corte de Contas estar emperrando a votação das contas de 2022 no Legislativo Cuiabano.

“A gente é cobrado pela população e a gente está se sentindo como palhaço”, completou o vereador Dilemario Alencar (União).

Nesta quarta-feira (15), o juiz da 2ª Vara de Fazenda Pública, Márcio Aparecido Guedes, suspendeu a Comissão Processante que tramitava no Parlamento Municipal contra o prefeito.

O magistrado acatou os argumentos do emedebista, que apontou uma série de irregularidades na condução dos trabalhos. Entre elas, o cerceamento de defesa, e ainda a falta de objetividade no pedido.

Sessão encerrada

Na sessão ordinária desta quinta-feira (16), seriam votados outros dois pedidos de instauração de Comissão Processante contra Emanuel. No entanto, a plenária foi encerrada por falta de quórum. Isso, porque grande parte dos vereadores governistas se quer apareceu no plenário.

O fato causou revolta na oposição, que cobra uma postura mais dura por parte do presidente da Casa de Leis, vereador Chico 2000 (PL).
 
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