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27/05/2024 às 12:41

Esquerda usa narrativa falaciosa contra os CACs, avalia Coronel Assis

Jardel P. Arruda

Apesar de demonstrar apoio às operações contra colecionadores, atiradores e caçadores (CAC) que desviaram armas para facções criminosas, o deputado federal Coronel Assis (União) sai em defesa o setor de tiro esportivo. De acordo com ele, o número de armas de fogo regulares repassadas ao crime organizado é ínfimo se comparado ao número de armas contrabandeadas.

“É ínfimo. Tanto é que a gente vê isso uma vez na vida, uma vez na morte, né? Se a gente for pegar do outro lado, as armas de origem ilícita que vem através de quadrilhas especializadas de contrabando de tráfico de armas a nível internacional isso o número é estrondoso chegando, né? No ano passado, uma única quadrilha traficou cerca de 48 milhões de armamentos para o estado brasileiro”, disse Assis, na sexta-feira (24), em Várzea Grande.

Diante disso, o congressista afirma que a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara dos Deputados, da qual faz parte, prepara um relatório técnico para demonstrar com números como o crime organizado se arma no Brasil.

“Nós lá na comissão de Segurança Pública temos dados que estamos compilando, que vieram do exército e da Polícia Federal, que faz um contraponto muito técnico em relação a essa narrativa que a esquerda tenta construir, falando que as armas dos Colecionadores, Atiradores e Caçadores alimentam o crime organizado. Isso é uma grande falácia, uma grande mentira”, afirmou.

Assis tem sido crítico a postura da atual gestão do governo Federal em relação aos Clubes de Tiro. Como um dos primeiros atos da gestão, o presidente Lula (PT) restringiu uma série de armas e munições que eram autorizadas ao CACS durante a gestão de Jair Bolsonaro. Um dos argumentos construídos era de que Clubes de Tiros estavam fornecendo armas para o crime organizado.

Se por um lado o parlamentar sai em defesa dos CACs, ele também assegura apoio às operações que tem como alvo policiais e colecionadores de armas que têm desviado armamento para o crime.

“Eu acredito que operações como essa devem existir. [...] Afinal tem que existir. Então, meu amigo, é importante que esses órgãos de controle policiais ou o próprio exército brasileiro, faça esse controle é importantíssimo”, concluiu. 
 
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