Imprimir

Imprimir Notícia

01/06/2024 às 14:15

Nova Processante contra Emanuel deve ser votada na próxima terça

Paulo Henrique Fanaia

O pedido de abertura de Comissão Processante contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB) em virtude do não pagamento das emendas parlamentares impositivas deve ser votado na próxima terça-feira (4) na Câmara Municipal. A informação foi confirmada por Maysa Leão (Republicanos), parlamentar responsável pelo pedido.
 
Após a deflagração da 20ª operação policial contra a gestão municipal, a vereadora afirmou que, caso um parlamentar vote contra a abertura da Processante, ele estará mostrando para os eleitores que apoia o prefeito Emanuel acima de todas as coisas.
 
“Acho importante que a população cuiabana se atente aos votos dos 25 membros desta casa. São 20 operações, é um calote nas emendas que não são só nas emendas desse ano, mas nas emendas do ano passado e dos anos anteriores. Os vereadores usam a tribuna pra reclamar e se eles não votarem a favor da processante, eles vão estar assinando que estão com Emanuel até o fim, até afundar esse barco”, disse.
 
Maysa ainda convocou a população a acompanhar a votação de semana que vem e ficar atenta ao posicionamento dos vereadores, especialmente os da base, que podem servir de "colete salva-vidas de Emanuel Pinheiro”.
 
A Processante
 
Apresentado na semana passada, o pedido de cassação contra o prefeito Emanuel Pinheiro tem como base o não pagamento das emendas parlamentares impositivas o que, de acordo com Maysa, constitui infração político-administrativa por descumprimento da Lei Orçamentária Anual (LOA).
 
Na representação, a vereadora elenca as emendas impositivas destinadas pelos 25 vereadores para custear cirurgias eletivas na Capital, que somam cerca de R$ 30 milhões.
 
Este é o terceiro pedido de abertura de Comissão Processante contra Emanuel somente neste ano. Duas foram apresentadas por Fellipe Correa (PL), uma tendo como base a falta de repasse do valor de R$ 15 milhões para Saúde, que foi arquivada na semana passada; e outra, com base nas investigações do Ministério Público Estadual, que apontam o prefeito como líder de uma organização criminosas que teria desviado milhões da Saúde Municipal.
 
Esta última foi aprovada pelos vereadores e estava tramitando normalmente, quando a defesa do prefeito conseguiu uma decisão liminar na Segunda Vara de fazenda Pública da Capital que suspendeu a tramitação.
 
 Imprimir