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02/06/2024 às 10:30

Bastidores da briga entre Maya Massafera e revista Vogue vem à tona

Portal Leo Dias

Capa da Vogue que celebra o Mês do Orgulho LGBT+, Maya Massafera está em pé de guerra com a revista. A relação entre as partes ficou tão estremecida que ela chegou a dizer a amigos próximos que a marca está usando sua imagem e causa para se beneficiar. O caso poderá ser levado à Justiça.

Maya, inclusive, sequer chegou a divulgar a capa em sua redes sociais. “Eles criaram essas capas pra ganhar dinheiro e para tratar de assuntos que eles querem falar, mas não querem por na revista principal porque não é o ‘padrão’ deles”, publicou ela, indignada com a situação.

Não se enganem, eles não dão capa digital para a Gisele Bündchen. Quem é do mercado sabe disso e já comenta. Não tinha por que eu aceitar fazer essa capa digital. Não tem relevância”, continuou ela no desabafo feito nos stories do Instagram.

Ela postou um print da postagem da Vogue que dizia se tratar de um “especial digital”. Agora, no post, diz apenas “especial Vogue Pride 2024”. Ela diz que se sentiu usada. “Ser enganada é a pior sensação, né?! Uma apunhalada… Um momento que estava sendo um sonho virou enganação e mentira pra usar minha imagem e minha causa no mês da diversidade”.

A carta aberta para o público!

Ainda na publicação, Maya divulgou uma cara aberta ao público, naqual destaca a felicidade em ter feito a transição. Contudo, fez questão de afirmar que ainda não está pronta para falar sobre todos os pormenores desse caminho que trilhou para, enfim, se identificar.

Leia na íntegra

“Tem um ditado que diz que a vida começa aos 40. A minha literalmente começou aos 43. Pela primeira vez, entendo o que é ser feliz.

Meu estado de espírito está feliz. Conversando com médicos e psicólogos, eles me explicaram que esse meu estado defelicidadeé o estado normal de uma pessoa que nasceu no corpo egênerocom que se identifica e que, provavelmente no futuro, vou me acostumar com esse estado.

Tenho vontade de me olhar no espelho, de sair de casa e de viver. Ao mesmo tempo, tenho muitomedo e uma disforia, porque sair de casa se tornou um evento.

As pessoas querem ver se estou realmente feminina, o que mais mudou em mim e como está o meu corpo. Até meus amigos têm essa curiosidade e sei que não é por mal – mas estou exausta. Temos que entender que somos únicas.

Passei 40 anos na pior prisão que vocês podem imaginar

Eram 24 horas por dia dentro de um corpo e gênero que não eram meus.

Nasci com alma feminina, eu era uma mulher presa em um corpo masculino. Tinha meus momentos felizes, mas não era uma pessoa feliz. Ainda mais porque não me entendia como uma mulher trans.
 
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