À imprensa, assassino afirma que matou Bruna após beber e usar drogas
Paulo Henrique Fanaia
O autor do brutal assassinato de Bruna de Oliveira, Wellington Honorato dos Santos de 32 anos, foi recambiado para a Delegacia de Polícia Civil de Sinop na noite dessa segunda-feira (3). Na chegada, o assassino falou brevemente com a imprensa e disse que no dia do crime ele e Bruna tinham usado drogas.
Ao sair da viatura, Wellington foi cercado por jornalista e ao ser questionado se estava arrependido do crime ele balançou a cabeça de maneira afirmativa. Ao ser questionado pela imprensa se ele queria se explicar, suas únicas palavras foram: “Não adianta mais nada”.
Na delegacia, Wellington disse que não abusou sexualmente da vítima e afirmou que não tinha vínculos com Bruna, que apenas a conhecia pois ela morava na mesma rua que ele. Ele afirmou que Bruna foi até a sua casa para consumir bebidas alcoólicas e que ambos usaram drogas.
As declarações foram concedidas à imprensa. A depoimento oficial ainda não foi divulgado.
O crime
De acordo com familiares da vítima, Bruna saiu de casa no sábado (1º) em companhia do suspeito e não voltou. A família tentou contato com Wellington na manhã de domingo (2), porém ele disse que havia deixado Bruna em casa na mesma noite. Desconfiado, um parente de Bruna foi até a casa de Wellington, mas ele havia se mudado.
O corpo de Bruna foi encontrado na manhã de segunda-feira (3) abandonado em uma valeta. Ele tinha sinais de degola, perfurações de faca pelo corpo e uma corrente de ferro estava amarrado no pescoço da jovem.
A polícia teve acesso a imagens de câmeras de segurança que mostram Wellington arrastando Bruna em uma moto. A jovem estava amarrada pelo pescoço.
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços. Ao utilizar nosso site, você concorda com tal monitoramento. Para mais informações, consulte nossa Política de Privacidade.