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10/06/2024 às 16:47

Pra boi dormir...

Leiagora

Na tentativa de justificar as 20 operações realizadas durante sua gestão, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) declarou que o verdadeiro criminoso não está no Palácio Alencastro, mas em outro lugar, fazendo insinuações sobre uma perseguição a mando do governador Mauro Mendes (União).

O problema é que a gestão Nenel já foi alvo de vários operações da Polícia Federal, cujo o chefe máximo é opresidente Lula (PT), de quem é aliado. Ainda assim, confere só o argumento do prefeito:

“Querem montar esse cenário que o lobo mau, o bandido é prefeito de Cuiabá. O bandido não tá no Palácio Alencastro, tá em outro palácio”, afirmou Emanuel no Notícia de Frente desta segunda-feira (10).

Durante a entrevista, Emanuel argumentou que vem sendo alvo de lawfare por parte das autoridades de Mato Grosso, a mando do governador Mauro Mendes (União).

Lawfare é um termo utilizado na política que significa o uso de manobras jurídico-legais, em vez de força armada, para atingir um objetivo.

 
Confira as operações realizadas contra a gestão de Emanuel Pinheiro:
 
Operação Motivo ANDAMENTO DO CASO
  1. Sangria I - 2018
(Polícia Judiciária Civil)
Fraudes em licitação na saúde, tendo como alvos o então secretário da pasta Huark Douglas, o então adjunto Flávio Taques, além de médicos e empresários. Envolvidos foram alvos
de busca e apreensão e
depois denunciados
  1. Sangria II – 2018
(Polícia Judiciária Civil)
Esquema para atrapalhar as investigações sobre as fraudes na saúde. Os alvos foram os ex-secretário Huark Douglas, o ex-adjunto Flávio Taques e os médicos Luciano
Correia Ribeiro e Fábio
Liberali Weissheimer
Parte dos envolvidos
foram condenados pela
justiça federal com 3
anos e 8 meses de prisão,
em regime aberto
  1. Overlap I
(Polícia Judiciária Civil)
Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Foram apontados como envolvidos os ex-secretários Alex Passos e Rafael Cotrin A investigação foi trancada.
  1. Overlap II
(Polícia Judiciária Civil)
Esquema de corrupção para supostamente desviar dinheiro da Secretaria Municipal de Educação. Nessa fase o alvo da operação foi o então procurador do município Marcos Brito A investigação foi trancada.
  1. Overpriced I
(Polícia Judiciária Civil)
Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Um dos alvos foi o então secretário de saúde de Cuiabá Luiz Pôssas. A investigação continua em andamento
  1. Sinal Vermelho
      (Polícia Judiciária Civil)
Investiga desvio de
dinheiro em fraude na
compra de Semáforos
Inteligentes para
Cuiabá, o alvo da operação foi o então secretário de Mobilidade Antenor Figueiredo.
O processo está em tramitação na justiça
  1. Overpriced II
Investiga desvio de dinheiro na compara de remédios para a Covid-19 em Cuiabá. Nessa segunda fase foram alvos além do ex-secretário Antônio Pôssas, o ex-adjunto João Henrique Paiva (Gestão), Milton Correa da Costa
Neto (planejamento e
R$ 2,1 milhões
Operações),
Luiz Gustavo Raboni
(assistência em saúde)
- ex-servidora Helen
Cristina da Silva
(cotação de preços)
- V.P. Medicamentos,
Inovamed e mt
Pharmacy
Investigação continua em andamento
  1. Curare I
(Polícia Federal)
Esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá no valor de R$ 100 milhões. Um dos alvos foi o então secretário Célio Rodrigues, além de outras 20 pessoas e empresas. Ação tramita em segredo de justiça
  1. Colusão
(Polícia Federal)
Operação que também investigou esquema de desvio de dinheiro na Saúde de Cuiabá, no valor de R$ 1,9 milhão. Entre os alvos estavam
ex-secretário de
saúde, Luiz
Antônio Pôssas de
Carvalho
- ex-secretário
adjunto, João
Henrique Paiva
- ex-diretor do Centro
de Distribuição de
Medicamentos e
Insumos (cdmic).
Elisandro Nascimento
- ex-secretária de
Planejamento e
Finanças, Juliana Rocha
- outros dois
servidores e três empresas
Ação tramita em segredo de justiça
  1. Cupincha
(Polícia Federal)
Esquema de desvio na saúde via contratação de leitos para Covid-19. Nesse suposto esquema, o ex-secretário Célio Rodrigues foi preso e afastado do cargo. Processo tramita em sigilo
  1. Capistrum
(Polícia Judiciária Civil)
Investigou o esquema de contratação irregulares na Saúde de Cuiabá, com suspeita de desvio de R$ 16 milhões. Nessa operação foram alvos o prefeito, a primeira-dama e servidores. Emanuel Pinheiro foi afastado do cargo. Processo tramita no Tribunal de Justiça
  1. Fake News
(Polícia Judiciária Civil)
Organização criminosa
montada para praticar
crimes de calúnia e
difamação contra
adversários do
prefeito Emanuel
Pinheiro. Foram alvos o empresário e irmão do prefeito, Marco Polo (Popó), o jornalista Alexandre Aprá, os ex-servidores Willian Moraes e Luiz Augusto Vieira.
Os envolvidos já foram indiciados
  1. Chacal
(Polícia Judiciária Civil)
Esquema de
contratação de
médicos fantasmas na
Secretaria de Saúde de
Cuiabá. Foram cumpridos mandados contra servidores da pasta.
Investigação em andamento
  1. Palcoscênico
(Polícia Judiciária Civil)
Esquema de desvio de dinheiro nas Secretarias de Saúde e de Gestão. Entre os alvos a ex-secretária de Saúde Ozenira Félix, o ex-procurador Marcus Britto e a ex-secretária Adjunta de Atenção Básica, Miriam Pinheiro Foram bloqueadas as contas dos suspeitos e a investigação está em andamento
  1. Curare III
Continuidade da operação em que se apurou um suposto desvio de R$ 7 milhões na Empresa Cuiabá de Saúde e na Secretaria Municipal de Saúde Processo tramita em sigilo
  1. Operação Hypnos
(Polícia Judiciária Civil)
Esquema na compra de medicamentos que não deram entrada na Saúde de Cuiabá. Entre os envolvidos estava o ex-secretários Célio Rodrigues e a empresa Remocenter Serviços Médicos. Investigação está em andamento
  1. Operação Overpay
(Polícia Judiciária Civil)
Investiga fraude no pagamento por atendimento de pacientes junto a empresa LG Med Serviços e Diagnósticos. A operação que foi desencadeada hoje prendeu o ex-secretário-adjunto de Saúde de Cuiabá, o médico Luiz Gustavo Raboni Palma, que seria dono da empresa investigada. Além disso outros quatro ex-servidores tiveram mandados de supressão da atividade pública cumpridos. Investigação está em andamento
  1. Operação Iterum
Desvio de recursos públicos federais destinados à Saúde do Município de Cuiabá em contratos de tecnologia. Prejuízo estimado de 13 milhões. Investigação está em andamento
  1. Operação “Raio X”
Apura irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde da capital mato-grossense na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia. Investigação está em andamento
 
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