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27/06/2024 às 15:22 | Atualizada: 27/06/2024 às 15:44

Júlio diz que STF quer ocupar lugar do Congresso, mas alfineta legislativo por demora em decisões

Da Redação - Vanessa Araujo / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

O deputado estadual Júlio Campos (União) concordou com seus colegas de partido, o governador Mauro Mendes (União) e Gisela Simona (União), ao criticar o Supremo Tribunal Federal (STF) por supostamente interferir no poder legislativo ao decidir sobre o porte de maconha.

“Cada vez mais o Supremo Tribunal Federal quer ocupar o lugar do Congresso Nacional. Quem faz leis, quem determina os fatos, é o Congresso Nacional, que é eleito pelo povo para fazer isso. Lamentavelmente, o Supremo, num gesto de usurpação de poder, está avançando em cima de matérias que não têm nada a ver com isso. Caberia, se o Congresso aprovasse a lei, caberia ao Supremo dizer se é o não constitucional, se é o não legal, mas já que ele está fazendo a lei, eu acredito que o Congresso vai reagir e deva reagir”, opinou Júlio. 

Seguindo a mesma linha de Mauro, Júlio também apontou a culpa do Congresso Nacional, que frequentemente demora para tomar decisões, permitindo que o STF assuma o papel que deveria ser exclusivamente legislativo.

“O Congresso fica demorando para votar as matérias, há mais de 10 anos tem projeto de lei no Congresso sobre o assunto das drogas do Brasil. No entanto, nunca votaram. Vai para uma comissão e para. O pessoal, cá entre nós, conversando muito a lorota, muito radicalismo, bolsonarismo, lulismo, petismo, essas coisas todas e esquece de votar as leis que o país precisa”, alfinetou Júlio. 

 
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