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27/06/2024 às 18:00

Cidadania pode rever liberação de Faissal caso o partido lance um nome para disputar a prefeitura

Paulo Henrique Fanaia

O Cidadania pode rever a liberação concedida ao deputado estadual, Faissal Kalil, que atualmente coordena a pré-campanha de Abílio Brunini (PL) a Prefeitura de Cuiabá, caso o partido decida ter uma candidatura própria para disputar o pleito em outubro. A informação foi confirmada pelo presidente estadual da sigla, Marcos Marrafon, durante entrevista concedida ao Jornal da Cultura nesta quinta-feira (27).
 
“Até ontem (26) não tínhamos candidato e ele [Faissal] tinha uma situação de liberdade eleitoral. [Se resolver lançar candidatura] aí vamos conversar com ele, porque a partir daí temos um projeto partidário. ‘Se você não puder acompanhar, podemos rever posicionamentos’. Mas isso depende da situação”, disse Marrafon.
 
Participando de uma federação ao lado do PSDB, o Cidadania havia feito um compromisso em apoiar a pré-candidatura do deputado estadual Carlos Avallone (PSDB). Todavia, o tucano acabou desistindo de disputar a prefeitura da Capital.
 
No mesmo dia, o presidente nacional do Cidadania, Plínio Comte Bittencourt, esteve na capital e deu ordem para que a sigla lance um nome para disputar a prefeitura, afinal: “Time que não entra em campo não ganha torcida”, disse Plínio para Marrafon.
 
Situação diferenciada
 
Marrafon sabe que o fato de Faissal ser deputado estadual pelo Cidadania e ao mesmo tempo coordenar a campanha de Abílio é uma situação diferente e que causou estranheza até mesmo no presidente nacional, Plínio Bittencourt. Todavia, a justificativa para liberar o colega é de que, embora ele tenha um projeto político pessoal, o deputado acaba ajudando o partido nas pautas estaduais.
 
“Entendemos que ele [Faissal] tem pauta própria e ele tem construído um caminho que não é do Cidadania. De alguma maneira, pela construção da legislação, entendemos que é muito melhor ter um deputado que possa nos auxiliar nas pautas que auxiliam nas cidades e políticas públicas, do que simplesmente fazer uma ruptura intensa. (...)Entendi os posicionamentos políticos dele. Ainda que sejam diversos, ele tem se mostrado leal ao partido para contribuir na construção do partido”, disse Marrafon.
 
Na verdade, o que Marrafon não quer assumir é que é muito melhor liberar Faissal do que correr o risco de perder o único representante do partido na Assembleia Legislativa. Ou seja, é melhor deixar como está.
 
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