Acreditando lutar contra o sistema, Abílio diz que ser campeão em rejeição está dentro do esperado
Paulo Henrique Fanaia
Afirmando que enfrenta diversos grupos políticos fortes em Cuiabá, o pré-candidato a prefeito da Capital, Abílio Brunini (PL) acredita que uma rejeição que beira os 21% entre os eleitores é algo normal. De acordo com ele, até o governador Mauro Mendes (União) que em 2022 foi reeleito com mais de 70% dos votos, teve uma rejeição na casa dos 23%.
“Eu percebo que há um alinhamento de grupos muito maiores hoje pra nos impedir de chegar lá [vencer as eleições]. em 2020 tínhamos [enfrentávamos] a máquina da prefeitura com o Emanuel Pinheiro. Hoje nós enfrentamos a máquina da prefeitura, o Governo do Estado, Assembleia Legislativa, Governo Federal e temos uma galera envolvida em questões de facções. A rejeição que eu tenho é baixa, 19, 20%. O Mauro com toda aprovação que ele teve na reeleição em 2022 ele teve 23% de rejeição”, disse Abílio durante entrevista concedida para a Rádio CBN nesta sexta-feira (28).
Atualmente, o deputado federal é o pré-candidato a prefeito mais rejeitado entre os eleitores da Capital, seguido de perto por Lúdio Cabral (PT) e o ainda não confirmado na disputa, o deputado Juca do Guaraná (MDB). Já quando se fala em apoio dos eleitores, Abílio fica em segundo lugar nas pesquisas de intenções votos, perdendo para o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União).
“Estamos enfrentando os sistemas. São os deputados com militante, vereadores com militantes, funcionários que estão ligados a esses candidatos. Quando você estratifica uma pesquisa como essa e essa rejeição vem dos eleitores do Botelho e do Lúdio, então está dentro do aceitável”, afirma o pré-candidato.
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