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02/07/2024 às 09:00 | Atualizada: 02/07/2024 às 09:42

Fávaro destaca que Câmara não precisa de CPI para ‘palanque politiqueiro’

Da Redação - Luíza Vieira / Da Reportagem Local - Paulo Henrique Fanaia

O ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD) afirmou que está disposto a colaborar, caso seja aprovada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o processo de leilão de arroz promovido pelo Governo Federal. Todavia, deixou claro que a medida não deve ser adotada apenas com cunho “politiqueiro”.  

“A CPI é um instrumento das minorias, eu sou parlamentar. É um instrumento constitucional. A única coisa que não precisa é fazer uma CPI para palanque politiqueiro. O dever do parlamentar é investigar, cobrar”, considerou o ministro.

Sua resposta é em razão de que a Câmara deve votar a proposta de autoria do deputado federal Luciano Zucco (PL-RS) que visa criar uma CPI para investigar se houve fraude no leilão feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) – posteriormente anulado pelo governo – para a compra de 300 mil toneladas de arroz.

A suspeita culminou na exoneração do secretário nacional de Política Agrícola, Neri Geller, depois de uma empresa de propriedade do filho de Geller figurar entre as companhias que participaram do processo de licitação.

Fávaro destacou que está à disposição da Casa de Leis federal para prestar qualquer esclarecimento quanto ao episódio.

“Eu não preciso ser convocado para ir na comissão ou qualquer outra comissão do parlamento, eu vou muito respeitosamente, me ofereço para ir debater, porque eu respeito o parlamento, só não pode transformar isso em politicagem”.
 
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