'Assunto encerrado', afirma Botelho sobre polêmica envolvendo o BRT
Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Vanessa Araujo
Assunto encerrado. Essa é a análise do presidente da Assembleia Legislativa Eduardo Botelho (União) sobre a questão envolvendo a gestão do BRT, que está sendo implantado em Cuiabá e Várzea Grande.
Para ele, o cancelamento do termo aditivo do contrato firmado com a concessionária de transporte intermunicipal, o qual dava poderes a empresara para operar o novo modal de transporte, pôs fim a essa polêmica e ainda calou lideranças a boa de lideranças que estavam usando isso em seu desfavor.
“Conversei com o governador, foi uma decisão em conjunto, minha e do governador e ele me chamou: ‘Botelho, eu acho que é melhor assim’. Apesar que já está decidido [que vai haver licitação paras escolher a empresa que irá operacionalizar o BRT], isso não vai influenciar em nada. Mas pra acabar aí com esse discurso de pessoas que ficam aí fazendo politicagem, vamos fazer um ato e vamos lá. Então pronto, ele fez. Já estava decidido que vai ser licitação, ele [Mauro Mendes] já tinha soltado uma nota dizendo que ia fazer a licitação”, disse Botelho nesta quarta-feira (10).
A questão virou polêmica quando o pré-candidato à prefeitura de Cuiabá, deputado federal Abilio Brunini (PL), revelou que a empresa ligada ao irmão de Botelho, o empresário Rômulo Botelho, seria a detentora do poder de operar o novo modal de transporte. Após isso, o próprio Botelho sugeriu que a empresa fosse escolhida por meio de licitação.
Na semana passada, a situação causou um desentendimento verbal entre Botelho e o também pré-candidato pela Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB), Lúdio Cabral, durante sessão na Assembleia Legislativa, justamente quando o assunto foi levado ao plenário em projeto de lei pela licitação da empresa e tarifa a R$ 1.
Na sexta-feira (5), à noite, o governo do Mato Grosso revelou ter tomado conhecimento do aditivo por meio da imprensa e divulgou nota sobre a determinação para que ele seja cancelado. Segundo o governo estadual, o aditivo assinado em dezembro de 2022 “permite a interpretação, de modo totalmente impróprio, que a atual concessionária do serviço público de transporte coletivo entre Cuiabá e Várzea Grande, poderá operar o BRT sem a realização de licitação”.
Questionado se tinha conhecimento deste aditivo, Botelho é categórico ao dizer que não, afinal, o termo foi assinado pelo seu irmão: “Eu vou saber o que que ele assina? Eu não sei. Ele tem a vida dele, eu tenho a minha. Cada um de nós tem a vida independente, ele é empresário, eu sou político”.
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