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10/07/2024 às 12:45

Botelho não acredita que surja nova chapa para disputar a Mesa Diretora: ‘Briga fica mesmo na Primeira Secretaria’

Da redação - Paulo Henrique Fanaia / Da reportagem local - Vanessa Araujo

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União) não acredita que pode surgiu uma segunda chapa para a disputa pela Mesa Diretora da Casa de Leis. O parlamentar reconhece que a eleição, especialmente para o cargo de primeiro secretário, está acirrada, mas aposta em um consenso entre os parlamentares.

“A disputa está muito direcionada para a primeira secretaria, entre Janaina, Dilmar e Beto. Não vejo possibilidade de aparecer outra chapa completa. Essa briga fica mesmo nessa primeira secretaria”, avaliou Botelho.
 
Isso, porque o nome de Max Russi (PSB) para presidente do Legislativo de Mato Grosso para o próximo biênio já é assunto superado dentro da Casa de Leis, ficando a “briga” restrita ao cargo de primeiro secretário, onde três parlamentares disputam: Janaina Riva (MDB), Beto Dois a Um (União) e Dilmar Dal’Bosco (União).

Alguns parlamentares defendem que Janaina deve ser a escolhida, uma vez que a parlamentar já está no terceiro mandato e há um acordo de cavaleiros para que ela seja a primeira secretaria. Todavia, o Poder Executivo está atuando nos bastidores para impedir que ela fique com o cargo, por isso surgiu o nome dos dois parlamentares do União Brasil.
 
Pec da Mesa
 
Nesta quarta-feira (10), os deputados aprovaram a redação final da Proposta de Emenda Constitucional (PEC), o qual antecipa a eleição da Mesa Diretora de setembro para agosto deste ano, e ainda cria três novos cargos na direção do Parlamento Estadual.

 
Quanto a antecipação das eleições, Botelho afirma que é favorável, afinal, na Casa há quatro parlamentares que são pré-candidatos a prefeito: ele e Lúdio Cabral (PT) que devem disputar a prefeitura de Cuiabá; e Thiago Silva (MDB) e Cláudio Ferreira (PL), que devem disputar a prefeitura de Rondonópolis.
 
Já sobre a criação dos quatro novos cargos, Botelho diz que sugeriu que fossem criados a função de suplentes, todavia, na PEC apresentado por Max Russi, a criação foi dos cargos em definitivo, o que acaba não mudando em nada no fim das contas.
 
“Minha proposta seria de criar o cargo como suplente, mas aí o Max fez a proposta e os deputados concordaram. Isso não altera em nada. Vai depender de como que a Mesa vai ser tocada. Ele [Max] pode distribuir poderes ou vai ficar só no cargo”, diz o deputado.
 
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