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14/07/2024 às 10:43 | Atualizada: 14/07/2024 às 10:48

Com apoio de 10 partidos, Botelho ganha vantagem diante dos demais e terá o maior tempo de TV

Kamila Arruda e Luíza Vieira

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho (União), irá encarar a eleição para prefeito de Cuiabá com o maior arco de alianças entre os postulantes ao comando do Palácio Alencastro. Com o apoio de 10 partidos, o parlamentar terá o maior tempo de TV na propaganda eleitoral e também deve receber um valor considerável de fundo eleitoral.

Pré-candidato do governador Mauro Mendes (União), Botelho tem o apoio do União Brasil, Progressistas, PRD, Solidariedade, Podemos, Republicanos, PMB, PSDB-Cidadania, DC e PSB.

Justamente por ter o maior arco de alianças do pleito deste ano na Capital, é que a disputa para indicação de vice está acirrada entre os partidos aliados. Vários nomes são cogitados, como o do diretor-geral do Hospital Santa Helena médico Marcelo Sandrin ou da tenente-coronel Hadassa, pelo Republicanos. Há também como opção o secretário-adjunto de turismo em Mato Grosso Felipe Wellaton (PRD), da servidora pública Rose Araújo (PP), do empresário Elson Ramos (PSB) e do vereador Kássio Coelho (Podemos). 

Abilio Brunini (PL) 

O deputado federal Abilio Brunini (PL), por sua vez, tem o apoio de apenas uma agremiação, o PRTB. Bolsonarista ferrenho, o congressista vai disputar a Prefeitura de Cuiabá pela segunda vez.

Em 2020 ele conseguiu levar o pleito para o segundo turno, mas saiu derrotado. Apesar de todo o desgaste, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) foi reeleito por maioria dos votos.

Com relação a vice, a tendência é que ele encare as urnas com chapa pura.
 
Lúdio Cabral (PT) 

O deputado estadual Lúdio Cabral (PT) já conquistou o apoio de três agremiações – Rede Sustentabilidade, Psol e PSD-, mas patina dentro da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PcdoB). Isso, porque apesar de estarem federam, o apoio do Partido Verde (PV) ainda é uma incógnita.

Liderado pelo atual vice-prefeito José Roberto Stopa, a agremiação pode não apoiar o projeto encabeçado pelo parlamentar petista. Os próprios vereadores da sigla já disseram que não tem afinidade com Lúdio e por isso da dificuldade em apoiá-lo para prefeito de Capital.

O deputado tem colocado panos quentes na polêmica, mas lideranças das Federação tem trabalho nos bastidores a fim de trazer novamente o PV para perto do grupo.

Com relação a vice, ainda não há uma definição. No entanto, a tendência é que a vaga fique a cargo da indicação do PSD, tendo em vista que foi o ministro Carlos Fávaro, presidente da legenda em Mato Grosso, quem ajudou Lúdio a ser consagrado como pré-candidato da Federação.
 
Domingos Kennedy (MDB) 

Aposta emedebista no pleito 2024, o empresário do ramo agro-industrial ainda não definiu quem será seu vice nas disputas de outubro. Terá como aliados, até o momento, o Podemos e o PDT. 

Reginaldo Teixeira (Novo) 

O empresário aposta em sua experiência em gestão para conquistar a prefeitura da Capital. Membro de um partido que geralmente adota uma postura mais independente, a sigla do pré-candidato ainda não divulgou quem caminhará ao lado dele como vice no pleito 2024.

Victório Galli (DC) 

O professor e ex-deputado federal ainda não definiu se a sigla terá 'chapa pura' ao longo da campanha e nem o nome do vice.
 
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