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13/07/2024 às 15:55

Parceria entre setor produtivo, governo e terceiro setor proporciona gratuidade em 9 dias na Expoagro

Leiagora

A união da iniciativa privada com o poder público e o terceiro setor foi o que viabilizou a gratuidade de nove dos 11 dias de programação da Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial de Mato Grosso (Expoagro). Durante a solenidade de abertura do evento, realizada na noite de quinta-feira (11), o destaque foi a parceria entre setor produtivo, secretarias de Estado e o Sindicato Rural de Cuiabá, organizador da feira.

“Para que nós pudéssemos ter os nove dias gratuitos para a população, foi fundamental receber esse suporte do Governo do Estado, senão a conta não fechava. E tivemos também uma grande contrapartida da iniciativa privada por meio das federações (Famato, Fecomércio-MT e Fiemt)”, observou o presidente do Sindicato Rural, Celso Nogueira.

Num formato inédito, a programação da Expoagro une entretenimento, qualificação profissional e ação social. O evento inclui um congresso técnico – o Fórum das Cadeias Produtivas – com 35 palestras, uma grade com dez noites consecutivas de shows musicais, quatro dias de Rodeio, oficinas técnicas gratuitas, parque de diversões, praça de alimentação, vitrine de animais e leilões, além da feira comercial.

Esse formato diversificado, explica o presidente do sindicato, tem o objetivo de atrair as famílias da baixada cuiabana. “Nosso intuito continua sendo aproximar ainda mais campo e cidade”, afirmou Celso Nogueira.  

Em 2024, a Expoagro completa 60 anos de criação e chega à 56ª edição. “Me lembro que, quando chegamos em Mato Grosso, o maior evento agropecuário do estado era a Expoagro. Vivi muito isso e foi fonte de inspiração para mim na época”, lembrou o governador em exercício, Otaviano Pivetta, também produtor rural.

A tradição da Expoagro também foi reconhecida pelo prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. “A feira faz parte do comportamento, dos valores, da cultura cuiabana. Expoagro é a consagração de um grande ambiente de negócios, palco de entretenimento, de lazer, de alegria, de diversão, que valoriza a capital do agro e de todos os mato-grossenses”, avaliou Pinheiro.

Presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Vilmondes Tomain destacou o papel que a exposição tem na divulgação da atividade agropecuária. “A Expoagro é uma vitrine de demonstração de inovação, de tendências e do nosso potencial produtivo, que mostra para a sociedade o que o agro é”, pontuou.

Neste ano, de acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, César Miranda, “a Expoagro veio forte”. “São muitas palestras interessantíssimas tanto para o pecuarista quanto para o agricultor”, antecipou. “Também terá muita festa, com shows nacionais e regionais gratuitos para a população graças ao apoio do Governo do Estado. Essa parte cultural tem uma importante função social”, lembrou o Miranda.

Além do Governo do Estado, a Expoagro tem co-realização da Central das Organizações do Estado de Mato Grosso (Cordemato). Uma das inovações trazidas pela organização foi a realização de edital público para a seleção de 13 artistas locais que irão se apresentar durante o Fórum das Cadeias Produtivas, no formato pocket show. “É uma forma de ampliarmos a inclusão e a diversidade sociocultural nesse grande e tradicional evento”, explicou Joéverton Silva de Jesus, Gestor Jurídico da Cordemato.

Academia 

Além da integração entre iniciativa privada, governos e terceiro setor, a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) formalizou neste ano seu ingresso ao pool de apoiadores oficiais da Expoagro. Na solenidade de abertura, foi assinado o convênio de parceria institucional com o Sindicato Rural de Cuiabá.

Além da curadoria das palestras que compõem o Fórum das Cadeias Produtivas, a UFMT viabilizou estagiários do curso de Zootecnia para o manejo e cuidado de animais durante a feira. Cerca de 80 alunos participam dos 11 dias de evento.

“Esse estágio in loco é positivo para o aluno, que aprende com o conhecimento do produtor rural, e para o produtor rural, que recebe o conhecimento da ciência, da academia. É um intercâmbio onde todos ganham”, disse o reitor da UFMT, Evandro Soares da Silva.
 
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