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15/07/2024 às 13:59 | Atualizada: 15/07/2024 às 14:36

Parte de estrutura do Shopping Popular era de metal e isopor; alvará vigente até 2025

Eloany Nascimento

Parte da estrutura que desabou durante o incêndio registrado no Shopping Popular de Cuiabá na madrugada desta segunda-feira (15), era de metal e isopor. Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso, a edificação possuía alvará vigente até dezembro de 2025.

O cenário encontrado pela equipe do Leiagora, era de ‘guerra’, com quase toda estrutura do prédio no chão e muita fumaça. Nos escombros foi possível ver vários pedaços do resíduo semelhante à isopor espalhados.

Questionado sobre o material, o 1º comandante do Comando Regional de Bombeiros Militar (CBM), tenente coronel Heitor Fernandes da Luz, afirma que a equipe se deparou, ao chegar no local, com chamas intensas na parede, como se o concreto estivesse pegando fogo, mas só depois foi verificado que se tratava de isopor.

“Quando a gente chegou até achei estranho, porque parecia que no piso de cima estava pegando fogo no concreto, na alvenaria. Depois, quando começou a desabar, a gente começou a perceber que na parede do piso em cima havia uma estrutura, me parece, metálica com isopor no meio”, revelou.

Segundo o militar, essa parte estrutural não compete aos Bombeiros, mas sim a Prefeitura de Cuiabá, e ainda garantiu que o Shopping Popular possui alvará vigente até 19 de dezembro de 2025.

“Eu confesso que essa é uma parte estrutural, e a aprovação é junto com a Prefeitura, não tem nada a ver com o bombeiro. O que o bombeiro pode falar de forma técnica e tranquila é que a edificação tem o projeto de incêndio aprovado e tinha um alvará vigente até o dia 19 de dezembro de 2025”, disse.

O militar explicou ainda que ter o alvará vigente não significa que a edificação está completamente isenta de pegar fogo, como é o caso do Shopping Popular.

“O Corpo de Bombeiros fez a sua parte, fez a fiscalização e aprovou o projeto, os preventivos estavam instalados e a edificação estava regularizada até dezembro”, finalizou.

A causa do incêndio ainda é investigada, e a estimativa de prejuízo será levantada posteriormente junto aos mais de 600 comerciantes.

Outro lado

O Leiagora entrou em contato com a assessoria do Shopping Popular para confirmar se o isopor era antichama que informou estar apurando as informações para repassar um posicionamento. 
 
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