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23/07/2020 às 15:00

Abílio diz que somente as urnas podem fazer justiça com relação a Emanuel

Leiagora

Ao reafirmar a pré-candidatura, o vereador Abílio Junio (Podemos) pontuou que somente as urnas podem fazer justiça com relação ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e retirá-lo do cargo, já que não acredita mais na justiça e nem mesmo na Câmara Municipal de Cuiabá. 

“Sobra e resta somente as urnas, somente as urnas. Se o prefeito tiver coragem de ir para as urnas, que é uma outra questão, coragem. Se o prefeito tiver coragem, a única forma de arrancá-lo de lá será pelas urnas. E nós, do Podemos, teremos candidato a prefeito. Eu sou pré-candidato a prefeito de Cuiabá”, afirmou Abilio em sessão nesta quinta-feira (23).

Desde março, Abílio se coloca como pré-candidato a prefeito e ensaia uma dobradinha com o vereador Felipe Wellaton (Cidadania), companheiro no Legislativo e na oposição. A expectativa é de que uma pesquisa defina qual dos dois lidere a chapa e a definição ocorrerá nas convenções partidárias que devem ocorrer entre 31 de agosto a 16 de setembro. 


O parlamentar desmonstrou descrédito em qualquer punição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) por conta do vídeo em que foi flagrado embolsando maços de dinheiro e que, segundo o ex-governador Silval Barbosa eram provenientes de propina das obras da Copa do Mundo 2014. 

“Eu não acredito mais que vá acontecer alguma coisa com o ‘prefeito do Paletó’ antes das eleições. Eu não acredito mais que ele será cassado, que a Câmara Municipal vá se posicionar sobre isso. Eu não acredito que a Justiça o prenderá, não acredito que a Polícia Federal vá prendê-lo antes. Existem outras pessoas que estavam envolvidas naquele vídeo também, inclusive, tem até réu confesso sobre a questão da propina, e nada aconteceu com eles", relembrou Abílio.

O vereador pontuou ainda que a última esperança era a Câmara Municipal, mas o fato não ocorreu. O processo de cassação e pedido de afastamento acabou arquivado pelo Legislativo por 13 votos a 9. 

De acordo com o parlamentar, não tem mais como esperar por uma ação efetiva da Justiça, bem como do Ministério Público e outros órgãos diante do caso envolvendo o prefeito Emanuel Pinheiro, que à época do escândalo nacional era deputado estadual, um dos responsáveis pelas fiscalizações das obras da Copa. 
 
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