Reinaldo Morais, do PSC, reafirma pré-candidatura ao Senado e procura aliados
Eduarda Fernandes
O empresário Reinaldo Morais (PSC), proprietário da Suíno Brás, confirmou seu nome como pré-candidato ao Senado Federal na eleição suplementar que será realizada em 15 de novembro próximo, após o período de incertezas causado no cenário político pela suspensão desta eleição, antes marcada para ocorrer no mês de abril.
“Estamos como pré-candidato. Estamos aguardando as convenções serem marcadas para que o nosso nome possa ser apreciado e confirmado”, revela em entrevista ao Leiagora. Ele já havia tido o nome homologado na convenção do partido em março, mas com o adiamento o jogou começou do zero e agora terá que ser referendado.
Reinaldo, até o momento, é o único candidato pelo PSC. Sobre uma eventual coligação com outras siglas, adianta que está conversando com cinco partidos a possibilidade de caminharem juntos, sendo a tratativa mais avançada com o PRTB, do vice-presidente da República Hamilton Mourão.
Quanto às suplências, o empresário cita que há alguns pré-candidatos para essa vaga. “A minha primeira, naquela chapa que tínhamos montado em abril, era a tenente-coronel Dias e a Anne Borges que foi candidata à deputada federal de Sorriso. E agora também tem o suplente, deputado estadual Gilberto Cattani, que tem se colocado à disposição", explicou.
Ele também fala qual será a linha de sua campanha e garante que esses nomes estão alinhados com o pensamento do projeto que ele pretende apresentar no debate. "É uma candidatura em favor da família mato-grossense, princípios e valores, a favor da Pátria, a favor da vida, contra a liberação do uso de drogas”, afirmou.
Sobre a linha de atuação, destaca o conservadorismo e o liberalismo econômico. “Vamos defender os valores da família, ser contra a burocracia e a favor da geração de emprego e renda. Porque creio que é o emprego e a renda é que vão transformar Mato Grosso e o Brasil”, enfatiza.
Reinaldo cita, como exemplo de sua linha de pensamento, o auxílio emergencial concedido pelo governo Federal por conta da pandemia. Elogia o subsídio e reconhece que foi uma decisão acertada do presidente da República Jair Bolsonaro no sentido de ajudar população que acabou impedida de trabalhar para se manter. Porém, vale lembrar que a proposta inicial do governo Federal era de um auxílio de R$ 200, o valor vou alterado após muitas negociações com o Congresso que aprovou o subsídio num valor de R$ 600.
Contudo, acredita “que o povo brasileiro, o povo mato-grossense fica muito mais feliz quando chega ao início do mês e tem o seu salário para poder ter dignidade de ir ao mercado, pagar suas contas, sem depender da ajuda do governo”. Dentro deste cenário, somente em Mato Grosso, cerca de R$ 1 milhão de pessoas recebem o auxílio, o que representa quase um terço da população total do estado.
O empresário do ramo da suínocultura vê o setor do agronegócio como a locomotiva do país e diz que fará o que puder para ajudar o Estado a se desenvolver nesse aspecto. “Acredito que podemos ir para uma segunda fase, que é industrializar esse milho, essa soja, produzir ração, alimentar aves, suínos, peixes, boi, abater, industrializar e gerar emprego no interior do Estado. E poder contribuir com esse ciclo virtuoso da economia”, concluiu.
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