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30/08/2020 às 16:30

À espera de pesquisa do DEM, Bussiki diz estar pronto para administrar Cuiabá

Eduarda Fernandes

O vereador Marcelo Bussiki defende que, caso seja a escolha do DEM para disputar a Prefeitura de Cuiabá, tem o perfil ideal para comandar a Capital. E já aproveita para criticar a falta de planejamento da administração municipal para o pós-pandemia, com foco na recuperação econômica. 

ma pesquisa interna realizada pela sigla apontará na próxima semana quem será o candidato. O Democratas avalia os nomes de Bussiki e do suplente de senador Fábio Garcia, que tem ainda problemas familiares para resolver caso seja ecolhido para disputa o pleito de 2020.

Em entrevista ao Leiagora, Bussiki diz que já manifestou ao partido que, caso seu nome seja colocado na disputa, está apto para administrar Cuiabá e aproveita para relembrar de seu currículo. O parlamentar é servidor do Tribunal de Contas do Estado há 13 anos e já foi controlado do município, o que lhe dá capacidade técnica para entender as contas públicas.

“Como legislador a gente também sabe como funciona a relação do Executivo com o Legislativo. Então temos esse conhecimento que a gente pode, sim, se candidato e caso eleito, estar à frente da prefeitura e fazer uma administração que atenda aos cuiabanos”, avalia.

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Questionado sobre os planos para administrar os efeitos econômicos da pandemia que serão assumidos pelo próximo gestor, o vereador aponta que a atual gestão não tem se programado para o pós-pandemia.

“Chegou à Câmara Municipal a Lei de Diretrizes Orçamentárias e nós sequer vimos algum tipo de ação para o pós-pandemia. O prefeito antecipou o fechamento do comércio, várias empresas quebraram e nós não vimos ações voltadas para o aquecimento do comércio, para a geração de emprego e renda, incentivo ao empreendedorismo, para Cuiabá logo se recuperar dessa questão econômica que ainda estamos sofrendo”, comenta.

Nesta linha, analisa que precisam ser criadas políticas públicas que fomentem a geração de emprego e renda e criar atrativos para trazer novas empresas para Cuiabá.

Independente de quem for escolhido pelo DEM para ingressar na disputa pelo Palácio Alencastro, Bussiki pontua: “o que é certo é que o DEM vai ter o candidato e os nomes que estão colocados são os nossos”. Deste modo, o partido descarta qualquer chance composição com siglas que também estejam postulando pré-candidatos ao Executivo municipal, tendo em vista que não abre mão de lançar o “cabeça de chapa”.

Contudo, segue em conversas sobre possíveis alianças, o que deve ganhar força após a definição entre Garcia e Bussiki.

O vereador faz parte do bloco de oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá. Ele foi, inclusive, o presidente da CPI do Paletó que pediu o afastamento do emedebista e a abertura de uma comissão processante, porém, os pedidos acabaram sendo rejeitados pelo plenário. Agora, Bussiki tenta na justiça anular a sessão devido às falhas na votação do relatório da comissão. 

Bussiki foi eleito em 2016 com 3.583 votos ainda pelo PSB, mas acabou trocando de sigla durante a janela partidária este ano. E agora se vê preste a encarar uma disputa majoritária. 
 
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