À espera de pesquisa do DEM, Bussiki diz estar pronto para administrar Cuiabá
Eduarda Fernandes
O vereador Marcelo Bussiki defende que, caso seja a escolha do DEM para disputar a Prefeitura de Cuiabá, tem o perfil ideal para comandar a Capital. E já aproveita para criticar a falta de planejamento da administração municipal para o pós-pandemia, com foco na recuperação econômica.
ma pesquisa interna realizada pela sigla apontará na próxima semana quem será o candidato. O Democratas avalia os nomes de Bussiki e do suplente de senador Fábio Garcia, que tem ainda problemas familiares para resolver caso seja ecolhido para disputa o pleito de 2020.
Em entrevista ao Leiagora, Bussiki diz que já manifestou ao partido que, caso seu nome seja colocado na disputa, está apto para administrar Cuiabá e aproveita para relembrar de seu currículo. O parlamentar é servidor do Tribunal de Contas do Estado há 13 anos e já foi controlado do município, o que lhe dá capacidade técnica para entender as contas públicas.
“Como legislador a gente também sabe como funciona a relação do Executivo com o Legislativo. Então temos esse conhecimento que a gente pode, sim, se candidato e caso eleito, estar à frente da prefeitura e fazer uma administração que atenda aos cuiabanos”, avalia.
Questionado sobre os planos para administrar os efeitos econômicos da pandemia que serão assumidos pelo próximo gestor, o vereador aponta que a atual gestão não tem se programado para o pós-pandemia.
“Chegou à Câmara Municipal a Lei de Diretrizes Orçamentárias e nós sequer vimos algum tipo de ação para o pós-pandemia. O prefeito antecipou o fechamento do comércio, várias empresas quebraram e nós não vimos ações voltadas para o aquecimento do comércio, para a geração de emprego e renda, incentivo ao empreendedorismo, para Cuiabá logo se recuperar dessa questão econômica que ainda estamos sofrendo”, comenta.
Nesta linha, analisa que precisam ser criadas políticas públicas que fomentem a geração de emprego e renda e criar atrativos para trazer novas empresas para Cuiabá.
Independente de quem for escolhido pelo DEM para ingressar na disputa pelo Palácio Alencastro, Bussiki pontua: “o que é certo é que o DEM vai ter o candidato e os nomes que estão colocados são os nossos”. Deste modo, o partido descarta qualquer chance composição com siglas que também estejam postulando pré-candidatos ao Executivo municipal, tendo em vista que não abre mão de lançar o “cabeça de chapa”.
Contudo, segue em conversas sobre possíveis alianças, o que deve ganhar força após a definição entre Garcia e Bussiki.
O vereador faz parte do bloco de oposição ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) na Câmara de Cuiabá. Ele foi, inclusive, o presidente da CPI do Paletó que pediu o afastamento do emedebista e a abertura de uma comissão processante, porém, os pedidos acabaram sendo rejeitados pelo plenário. Agora, Bussiki tenta na justiça anular a sessão devido às falhas na votação do relatório da comissão.
Bussiki foi eleito em 2016 com 3.583 votos ainda pelo PSB, mas acabou trocando de sigla durante a janela partidária este ano. E agora se vê preste a encarar uma disputa majoritária.
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