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29/11/2020 às 13:30 | Atualizada: 29/11/2020 às 14:00

Coronel Fernanda vê ‘beco sem saída’ e opta pela neutralidade no 2º turno

Camilla Zeni

Segunda candidata mais votada na eleição suplementar para o Senado, realizada no último 15 de novembro, a Coronel Fernanda (Patriota) se viu em um beco sem saída em relação ao segundo turno para a Prefeitura de Cuiabá. Por isso, optou por se manter neutra e deixar que seus seguidores escolham seus representantes.

Tendo recebido mais de 293,3 mil votos, desses, 90 mil foram conquistados em Cuiabá. O apoio da coronel seria importante em razão da ala bolsonarista fiel, considerando ter sido ela a candidata apontada pelo presidente Jair Bolsonaro. Contudo, nenhum dos candidatos à Prefeitura de Cuiabá foi capaz de conquistá-lo. 

“Eu vou exercer meu direito de voto secreto, mas desejo o melhor para Cuiabá. Ficou meio complicado eu estar de um lado ou do outro, porque um tem um problema e o outro está num partido que eu não suporto. Então a gente tem que ficar neutro e não fazer com que as pessoas sejam induzidas pelas escolhas da gente. Por isso eu decidi ficar neutra”, disse ao chegar para votar, na Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da UFMT, na manhã deste domingo (29). 

Inicialmente, havia uma expectativa do apoio da coronel ao candidato Abílio Júnior (Podemos), uma vez que um dos primeiros apoios declarados a ele foi de seu concorrente do primeiro turno, o apresentador Roberto França (Patriota). E, por serem do mesmo partido, pensava-se que a coronel poderia seguir França no apoio, o que não se concretizou.

Abílio chegou a ser questionado sobre a falta da coronel em seu palanque, e afirmou que teria procurado a candidata para uma conversa. No entanto, segundo ele, a candidata derrotada teria informado que ainda estaria atarefada após sua eleição, de forma que ele preferiu não pedir que ela entrasse em sua campanha. 

No entanto, a coronel revelou à imprensa que não teria uma ligação com o Patriota a ponto de seguir Roberto França. De forma enfática, disse que foi candidata pelo partido, mas que não percebe a ele. Segundo informou, ela deverá seguir as direções do presidente Jair Bolsonaro ao escolher um novo partido
 
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